Evento especial promove reflexão e acolhimento na ala feminina do complexo penitenciário Francisco de Oliveira Conde

Ação cultural e decoração natalina levaram esperança, reflexão e acolhimento às mulheres privadas de liberdade do Complexo Francisco de Oliveira Conde durante o período natalino

Um evento especial proporcionou momentos de reflexão, esperança e acolhimento às mulheres privadas de liberdade no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde. A iniciativa reuniu atividades culturais e a instalação de uma árvore de Natal, doada pela Prefeitura de Rio Branco, com o objetivo de tornar o ambiente mais acolhedor no período natalino.

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“Comprei a ideia e começamos a desenvolver o projeto. Em pouco tempo, conseguimos montar uma apresentação singela, mas de grande significado para elas”, destacou Jamília. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

A diretora da ala feminina, Jamília Sousa, explicou que o evento surgiu a partir de uma proposta da psicóloga da unidade, Terezinha Escarpan, após a revitalização do espaço. A ideia foi promover uma apresentação teatral, oferecendo às internas a oportunidade de vivenciar uma experiência diferente da rotina carcerária.

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Evento especial proporcionou momentos de reflexão, esperança e acolhimento às mulheres privadas de liberdade no Complexo Penitenciário Francisco de Oliveira Conde. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

Jamília relatou que a psicóloga sugeriu a participação de uma detenta, com mais de 30 anos de experiência em teatro, que foi prontamente acolhida pela equipe. Em pouco tempo, conseguiram organizar uma apresentação simples, mas significativa, para as internas.

“Comprei a ideia e começamos a desenvolver o projeto. Em pouco tempo, conseguimos montar uma apresentação singela, mas de grande significado para elas”, destacou a diretora.

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De acordo com a diretora, ações como essa ajudam as mulheres a perceberem que existem outras formas de enxergar a vida, contribuindo para a transformação pessoal e social durante o cumprimento da pena. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

De acordo com Jamília Sousa, o evento permitiu que as internas saíssem temporariamente das celas e tivessem contato com um novo contexto, favorecendo a reflexão e a construção de novas perspectivas de vida. Ela ressaltou que ações como essa ajudam as mulheres a perceberem que existem outras formas de enxergar a vida, contribuindo para a transformação pessoal e social durante o cumprimento da pena.

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“Essas luzes vão acender o coração dessas mulheres, que são seres humanos”, informou a desembargadora Regina Célia (Foto: Marcos Araújo/Secom)

Além das atividades culturais, a ala feminina recebeu uma árvore de Natal iluminada, que, segundo a vice-presidente do TJAC, desembargadora Regina Ferrari, tem um forte simbolismo. A decoração natalina foi viabilizada por meio de uma articulação com a Prefeitura de Rio Branco, visando tornar o ambiente mais acolhedor e humano.

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A desembargadora Regina Ferrari, agradeceu ao prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, ao secretário Valtim José e às equipes envolvidas, destacando o empenho para a concretização do projeto. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

A desembargadora agradeceu ao prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, ao secretário Valtim José e às equipes envolvidas, destacando o empenho para a concretização do projeto.

“Essas luzes vão acender o coração dessas mulheres, que são seres humanos. Elas um dia entraram em conflito com a lei, mas desejam se recuperar e retornar ao convívio social”, afirmou Regina Ferrari.

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Além das atividades culturais, a ala feminina recebeu uma árvore de Natal iluminada, que, segundo a vice-presidente do TJAC, tem um forte simbolismo. (Foto: Marcos Araújo/Secom)

A magistrada também enfatizou que passar o Natal em privação de liberdade e longe da família é especialmente difícil. Nesse contexto, a decoração natalina simboliza esperança, acolhimento e a mensagem cristã de renovação e fé.

Por fim, Regina Ferrari destacou que a iniciativa reforça a crença na ressocialização das internas, com a expectativa de que, em breve, possam retornar ao convívio de suas famílias, amigos e da comunidade.

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