Apesar da cheia, obra da ponte do Judia no Segundo Distrito da capital, segue adiantada

O prefeito de Rio Branco, acompanhado do secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana, Cid Ferreira, realizou uma visita técnica a obra da ponte do Judia para verificar de perto o andamento do serviço. A obra precisou ser suspensa devido à cheia do igarapé, ocasionada pelo transbordamento do Rio Acre. No entanto, apesar desses contratempos, os trabalhos estão avançados e não devem atrasar o cronograma de entrega. O secretário Cid Ferreira, destacou o progresso da obra, mencionando que, embora a água tenha subido, a estrutura está preparada e o próximo passo agora é a conclusão do tabuleiro. Ele expressou otimismo quanto à finalização da ponte, sugerindo que até junho a obra possa estar praticamente pronta para entrega. “A obra está super adiantada. Quero crer que até junho a gente esteja com essa obra já pronta para entrega. Os acabamentos demoram um pouco mais. Mas a estrutura física, ela está pronta, daqui para junho está pronta.” O investimento total na obra é de aproximadamente R$ 7.300.000, sendo R$ 3.840.000 provenientes de emendas parlamentares e R$ 3.600.000 de recursos próprios do município. A expectativa é de que a nova ponte seja um importante marco na infraestrutura da região, beneficiando a população local e contribuindo para o desenvolvimento da cidade. “Essa obra aqui vai desafogar a corrente, daquele engarrafamento pela manhã, meio-dia e à tarde. são 23 bairros que serão contemplados com esta ponte. Os agricultores precisam dessa ponte, isso é trazer dignidade para as comunidades do segundo distrito. Parabenizo o prefeito e toda a sua equipe, pois há mais de 30 anos que a gente reivindicava por ela”, explicou o presidente do bairro Belo Jardim, Rodrigo Carlos. O prefeito de Rio Branco enfatizou a relevância do progresso das obras na ponte do Judia, destacando seu compromisso em acompanhar de perto o desenvolvimento dos projetos municipais. Ele ressaltou ainda a determinação em cumprir os prazos estabelecidos, mesmo diante de desafios como as cheias que afetaram a região. Por fim, o prefeito expressou contentamento com o progresso da obra, destacando sua importância para a região. “Eu gosto de visitar obras, é minha obrigação também ficar de perto e acompanhar. Realmente o projeto está andando, a ponte está sendo executada, vai ser entregue dentro do prazo que a gente combinou, e estou gostando”.

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Prefeitura presta contas da distribuição de cestas básicas às famílias atingidas pela cheia

O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, em entrevista coletiva de imprensa nesta segunda-feira (11), prestou contas sobre a distribuição de cestas básicas e atendimento às famílias atingidas pela cheia do Rio Acre. O prefeito reuniu todo o secretariado para definir as novas ações a serem tomadas no atendimento a todos que passam por esse momento de pós alagação. No último fim de semana a Prefeitura de Rio Branco mobilizou cerca de 140 funcionários para realizar o cadastramento e a entrega de sacolões, kits limpeza e fardos de água nas áreas afetadas pelas cheias do Rio Acre. As equipes percorreram regiões como Taquari, Cidade Nova e baixada da Sobral, onde foram preenchidas 6.642 fichas de moradores afetados. No entanto, segundo informações da prefeitura, 180 pessoas cadastradas não compareceram para retirar seus kits. Até o momento foram entregues 7.500 kits, porém, devido à alta demanda, a prefeitura autorizou a compra de mais 5.000 kits, cujo processo licitatório teve início nesta segunda-feira (11). A expectativa é que os novos kits estejam disponíveis para entrega nos próximos dias. Além disso, um esforço especial está sendo dedicado ao público rural, com a Defesa Civil colaborando no processo de cadastramento. O prefeito enfatizou que os recursos iniciais para essas operações estão vindo dos cofres municipais, enquanto aguardam a chegada de recursos federais recentemente aprovados. A licitação para a compra de suprimentos adicionais está em andamento, com uma ênfase particular em ajudar àqueles que estão deixando os abrigos e as comunidades rurais. Até o momento, estima-se que a gestão já tenha destinado mais de 20 milhões de reais para lidar com as consequências das enchentes. Apesar dos desafios financeiros, o prefeito destacou o compromisso da administração em gastar, de forma eficiente, os recursos disponíveis. Perguntado se ele esperava essa enchente, o prefeito admitiu que não esperava a gravidade da situação, mas ressaltou a importância de agir rapidamente, diante de uma crise humanitária como essa. O compromisso da prefeitura é priorizar o bem-estar daqueles que perderam tudo. “Graças a Deus, que a nossa prefeitura tem saúde financeira para fazer outros projetos. Podemos até cortar alguns outros projetos, mas esse jamais a gente cortaria. Porque essa é uma questão humanitária.” Sobre o enfrentamento dos desafios relacionados às ocupações irregulares, foi destacado o papel da Defesa Civil em fornecer suporte às famílias afetadas, oferecendo aluguel social e assistência para habitação futura. Medidas rigorosas de fiscalização têm sido implementadas para evitar novas ocupações em áreas de risco, visando garantir a segurança das pessoas. A prefeitura também está implementando projetos para promover dignidade e melhorias nas condições de moradia, buscando beneficiar um número significativo de famílias e acompanhar de perto a situação das áreas desocupadas, a fim de evitar novas ocupações irregulares e garantir o bem-estar da comunidade. É o que garante o coordenador municipal de Defesa Civil tenente coronel Cláudio Falcão. “Já fiscalizamos oito bairros e 24 ruas, evitamos mais de duzentas ocupações irregulares durante a gestão do prefeito, por uma fiscalização séria e diária dentro das áreas de risco. Fora da área de risco tem a Seinfra que cuida de qualquer invasão que pertence à prefeitura. Então nós não deixamos ocupar. Os locais onde já foram ocupados infelizmente a gente não pode retirá-los, mas a partir do momento que nós assumimos a gestão aqui em 2021, nós trazemos uma fiscalização rígida diária nesses locais e já evitamos diversas ocupações regulares.” Ainda sobre os sacolões a extensa quantidade de itens que o prefeito pediu para adicionar na cesta básica torna a logística desafiadora, com as empresas lutando para lidar com a demanda devido à grande quantidade de alimentos. Apesar dos desafios logísticos, o prefeito garante que todos vão receber sua cesta no prazo mais rápido possível e que novos cadastramentos irão começar ainda está semana. “Acredito que quinta-feira a gente já comece a recadastrar novamente. Àquelas famílias que não foram cadastradas porque a água ainda estava no sábado na casa delas, o cadastrador não conseguiu chegar na casa. Na Cidade Nova e no Taquari, amanhã as nossas equipes já vão para lá para cadastrá-la. Porque eles sabem onde que ficou, os que não foram cadastrados”, finalizou o prefeito.

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Segunda etapa de desafios começa com a vazante do rio Acre

Com o início da vazante do Rio Acre, uma nova fase de desafios e problemas começam a aparecer para os habitantes que vivem nas regiões alagadas. A água começou a recuar, revelando os estragos causados pela grande cheia que a capital acreana está passando. Erosões, deslizamentos e destruição de ruas, praças e calçadas começam a aparecer. Relatos indicam o surgimento de crateras e rachaduras em diversas áreas, como no bairro da Base, próximo ao Mercado dos Colonos. No calçadão da Gameleira, no segundo distrito da capital, é esperado o aparecimento de fissuras e deslizes de terra. Além disso, as edificações correm o risco de desabamento, como já aconteceu no município de Xapuri que, segundo informações da Defesa Civil Municipal, pelo menos duas casas já desabaram com o desmoronamento. Este é apenas o início de uma nova fase de desafios para a Prefeitura de Rio Branco e para a população local, que enfrentará diversas situações decorrentes da retração das águas. Medidas urgentes serão necessárias para lidar com os danos e garantir a segurança das comunidades afetadas. O tenente coronel Cláudio Falcão, coordenador municipal de Defesa Civil, informou que a partir desse momento começa a segunda etapa do trabalho. “Começa agora a segunda etapa e a segunda etapa de problemas e de desafios para nós. Nós veremos agora o que está escondido embaixo da água, que são as crateras, os deslizamentos, a destruição de rua, de praças, de calçadas. Tudo isso e além do mais colocando em riscos as edificações”.

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Prefeitura de Rio Branco leva apoio a ribeirinhos na zona rural da capital

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Agropecuária (Seagro), em meio ao enfrentamento do transbordamento do rio Acre e seus afluentes, tem desempenhado um papel vital no apoio ao escoamento da produção dos produtores do município de Rio Branco. Em uma demonstração de comprometimento contínuo, a prefeitura intensificou seus esforços para ajudar especialmente as famílias ribeirinhas que estão enfrentando os impactos das enchentes. O apoio através da Seagro se concentra na facilitação do escoamento da produção agrícola, visando minimizar os prejuízos econômicos e sociais causados pelas inundações. Com foco nas áreas mais afetadas, a prefeitura está atuando ativamente nas comunidades Moreno Maia, Barro Alto, Catuaba, Belo Jardim, Vista Alegre, Panorama entre outras localidades. Essa colaboração é essencial para garantir que os produtores e moradores das áreas ribeirinhas possam superar os desafios impostos pelas enchentes e continuar sua atividade produtiva. Ações coordenadas como essas destacam a importância do trabalho conjunto na resposta a crises naturais e na proteção das comunidades vulneráveis. O secretário da Seagro Eracides Caetano destaca o apoio que a Prefeitura de Rio Branco tem dado para essas comunidades atingidas. “A secretaria está fazendo um trabalho a pedido do prefeito, em torno de dez comunidades, aqui em volta de Rio Branco, no Cinturão Verde, escoando a produção e levando água mineral. A partir de segunda-feira a gente já vai começar o trabalho de entrega dos sacolões kits de limpezas e kits de higiene. A gente vai fazer um trabalho amplo nessas áreas.”

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Horto Florestal recebe acadêmicos de Educação Física da Ufac para visita orientada

O Horto Florestal se destaca não apenas por sua missão principal pelo qual foi criado para promover o crescimento de florestas de rápido desenvolvimento para a recuperação da cobertura florestal do município, mas também por se transformar em um local de lazer e diversão para pessoas de todas as idades. Nessa quinta-feira (7), o Horto recebeu a visita de acadêmicos do curso de Educação Física, licenciatura da Universidade Federal do Acre (Ufac), que estão prestes a concluir o oitavo período do curso. Os estudantes tiveram a oportunidade de explorar a Ecoteca e a Cantina da Boaventura, onde conheceram os brinquedos pedagógicos fabricados a partir de materiais reutilizados, como livros antigos e papel, que são transformados em porta-lápis e porta-trecos. Essa iniciativa não só proporciona uma experiência educativa única para os acadêmicos, como também destaca o compromisso do Horto Florestal em promover a conscientização, a educação ambiental e a sustentabilidade por meio de práticas inovadoras e criativas, oferecendo à comunidade, escolas e universidades uma gama de atividades educativas e recreativas para todos os interessados em aprender sobre a natureza e o meio ambiente. A professora Elissandra Pontes, da Ufac, falou dos ensinamentos que os alunos receberam quando visitaram o Horto. “Eles estão tendo esse contato na prática como futuro profissional de Educação Física e nas possibilidades também que poderão desenvolver dentro do Horto Florestal ou até mesmo na comunidade.” “Nós recebemos toda a comunidade, todos os munícipes, a educação infantil, as escolas, pré-escola, ensino médio e até os acadêmicos das universidades. No caso, hoje aqui estão os acadêmicos do curso de Educação Física que já estão na conclusão do curso”, disse o coordenador de Difusão Ambiental do Horto, Welton Nilo.

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Rio Branco sediará 6º Fórum Norte Nordeste com destaque para inovações na construção civil

Pela primeira vez, a capital do Acre será palco do 6º Fórum Norte Nordeste. O evento ocorrerá nos dias 26 e 27 de abril, em Rio Branco. O presidente do Fórum Norte Nordeste da Indústria da Construção Civil, Marcos Holanda, juntamente com o presidente Sindicato da Indústria de Construção Civil (Sinduscon), Carlos Afonso, e os secretários Valtim José (Casa Civil), Cid Ferreira (Seinfra) e Neiva Tessinari (Planejamento) estiveram reunidos com o prefeito da capital para discutir os detalhes do evento. Uma oportunidade ímpar se apresenta para Rio Branco, que terá a chance de mostrar seus trabalhos e projetos inovadores. Entre eles, destaca-se o projeto 1001 Dignidades, uma solução pioneira na área de habitação, que será um dos destaques do fórum. O prefeito enfatizou a importância deste projeto, que promete revolucionar o setor. “Teremos ministros, muita gente, não só de Brasília, mas também do resto do país, que atua exatamente na área da construção civil. Isso para nós é importante, é o momento da gente mostrar a nossa cidade, mostrar os nossos trabalhos, os nossos projetos que Rio Branco tem. Inclusive o ‘1001 Dignidades’, será um dos projetos apresentados lá como um projeto inovador dentro da habitação”, destacou o prefeito. Com a participação confirmada de figuras proeminentes, como o presidente da Caixa Econômica Federal e o ministro das Cidades, além de representantes do Legislativo e Executivo, em diferentes níveis de governo, o fórum visa discutir os desafios enfrentados pela indústria da construção civil. Um dos pontos cruciais a serem abordados será a disparidade nos preços do metro quadrado da habitação em relação ao restante do país. A falta de insumos locais e a complexidade logística na importação contribuem para essa variação significativa de custos. “Nós iremos discutir os problemas da indústria da construção civil. A indústria da construção civil é o setor que mais emprega, que mais distribui renda, então ele também tem os problemas que precisam ser discutidos. Por exemplo, o metro quadrado da unidade habitacional não pode ser igual ao do restante do país, pois no nosso estado não temos insumo, tudo vem de fora e a logística é muito grande”, disse o presidente do Sinduscon, Carlos Afonso. Com debates intensos e propostas concretas em pauta, espera-se que o 6º Fórum Norte Nordeste resulte em medidas eficazes para enfrentar os desafios do setor, fortalecendo assim a economia local e alavancando a inovação na construção civil. “Esse fórum acontece de 6 em 6 meses. E é um evento que a gente faz presencial para conhecer as regiões, os estados das regiões e poder discutir as questões do local. Então a gente vai discutir aqui no Acre durante dois dias todas as necessidades do setor e poder ajudar os estes públicos a poder alavancar a estruturação civil da região”, concluiu Marcos Holanda.

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