Prefeitura realiza campanha em combate ao abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes

Este ano já foram registrados 157 Boletins de Ocorrência (BOs) relacionados à crianças e adolescentes vítimas (Foto: Renilson Rodrigues/Assecom)

A Prefeitura de Rio Branco iniciou na manhã desta quinta-feira (18), a Campanha Maio Laranja, que combate o abuso e a exploração sexual de crianças e adolescentes.

Segundo a secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Suellen Araújo, durante toda a semana e o restante do mês a SASDH estará com uma vasta programação.

“Realizaremos palestras, Pit Stops, campanhas, tanto para informar quanto para conscientizar e para que as pessoas, crianças e adolescentes que estejam passando por situação referente a isso, saibam onde buscar ajuda, procurar profissionais qualificados para orientação, e retirá-los desse ciclo de abuso ao qual estejam inseridos”, enfatizou.

De acordo com dados da Polícia Civil, este ano foram registrados 157 Boletins de Ocorrência (BOs) relacionados à crianças e adolescentes vítimas. Desses, 88 contra meninas e 43 contra meninos, além das anônimas, quando não mencionam o sexo da criança ou adolescente. Dentre as violações mais comuns estão estupro, assédio, maus tratos, violência física em âmbito doméstico, ameaça e abandono de incapaz.

Para Suellen Araújo a secretaria faz um estudo em relação aos bairros mais vulneráveis, onde ocorrem maiores números de violações, além de acompanhar 130 famílias que se encontram nesta situação. Ela orienta ainda como proceder diante de situações de abuso.

“Primeiro a gente orienta que quem esteja passando por essa situação, que se tiver de fato alguém de confiança na família, que não seja o abusador, porque geralmente vem desse núcleo, para ela relatar. Se não, temos o “disque 100”, tanto a criança quanto a pessoa que observou a mudança de comportamento, também pode estar fazendo a denúncia. Não precisa ter vínculo, mas precisamos ter esse olhar, nas escolas, nos bairros, nas ruas, a gente pode fazer a diferença na vida dessas crianças”, concluiu.

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