Prefeitura de Rio Branco realiza 1º Encontro do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes

Implantação do Nuca faz parte da metodologia do selo Unicef (Foto: Dircom)

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), realizou na manhã de sábado, 05, o 1º Encontro do Núcleo de Cidadania dos Adolescentes (Nucla), do Selo Unicef de Rio Branco, edição 2021-2024, no auditório da Fundação Municipal de Cultura Garibaldi Brasil (FGB).

A implantação do NUCA faz parte da metodologia do selo Unicef, para ajudar a garantir a participação de meninos e meninas nas políticas públicas e melhores condições de vida como saúde, educação, esporte e lazer às crianças e adolescentes do município.

O grupo é composto por jovens de 12 a 18 anos, e atualmente conta com dezesseis adolescentes de diversas raças, etnias, gêneros e crenças, que buscam participar de um espaço democrático de exercício da cidadania e discutir questões para o desenvolvimento dos seus direitos junto às autoridades.

A estratégia é envolver esses jovens pelos próximos anos em assuntos de relevância, principalmente que envolvam as necessidades desses adolescentes. “O Nuca é a possibilidade que nós encontramos de dialogar diretamente com essa comunidade. A gente acredita que tudo que é construído precisamos ouvir os envolvidos, então nada melhor do que a criança e o adolescente para falar os seus anseios e o que esperam do município”, enfatiza Rebeca de Paula, articuladora do Selo Unicef em Rio Branco.

O NUCA tem como mobilizadora uma adolescente de 18 anos, que busca trazer e ter proximidade com os jovens, para que assim conversem de igual para igual. “Estamos juntos nessa missão. Tenho certeza que a prefeitura de Rio Branco vai contribuir muito com o NUCA e aderir ao selo Unicef, pois são caminhos para ajudarmos outras crianças e adolescentes a serem protagonistas onde vivem”, comenta Henrefany Costa, mobilizadora do projeto.

Para Kawany, de 16 anos, essa foi uma experiência que proporcionou uma chance de conhecer pessoas que também buscam melhorias de vida. “Ali, em meio a tantas pessoas novas, a única coisa que me vem é: cara, olha o quanto temos em comum um com outro. Parar para ouvir a dificuldade do outro e saber que de alguma forma você também vive aquilo, é ter a sensação de não estamos só. Fazer amizades com cultura, ritos e características diferentes da sua estão sendo uma das melhores experiências e creio que não é só para mim”. concluiu.

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