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Festival da Macaxeira irá apresentar o que há de melhor na produção da cultura na capital

Mandioca, macaxeira ou aipim, seja qual for o nome, ela é bastante conhecida na região e em todo o Brasil. O tubérculo, como é chamado o grupo alimentar de vegetais que se desenvolvem embaixo do solo, e que inclui a macaxeira, é capaz de produzir alimentos deliciosos que são a cara do Acre.

Em Rio Branco, produtores são incentivados pela prefeitura no cultivo da cultura, já que a procura no mercado por ela é grande. Para garantir uma produção de boa qualidade, a prefeitura auxilia os produtores rurais no preparo da terra, assistência técnica, mecanização, calcareamento, adubação. O resultado é uma macaxeira de boa qualidade, pronta para o preparo da farinha, da goma e de outros derivados.

Na região do Baixa Verde os produtores fabricam a goma, uma massa que compõe o tempero do tacacá e a tapioca. Para chegar até a mesa do consumidor a fabricação dá muito trabalho. O seu José Francivan, que o diga. Ele é um dos maiores produtores da região. O processo, até chegar ao consumo do produto é longo. Para garantir a produção, de 6 mil quilos de goma por mês, é necessária uma lavoura de 10 mil à  12 mil pés de mandioca por mês. Só ele movimenta uma cadeia produtiva que envolve centenas de pessoas.

José: “Vendemos de 700 a 800 quilos por semana” (Foto: Val Fernandes / Assecom)

“Só para Rio Branco, nós vendemos de 700 a 800 quilos por semana. Só um produtor, só um vendedor lá da Ceasa pega 500 quilos por semana. Fora os meninos que trabalham, vem o produtor que ganha, que tem várias pessoas que estão só vivendo de plantar macaxeira pra mim. Tem ainda o freteiro, que tira 3 ou 4 mil reais por mês,  dependendo da produção. Aí tem a minha família todinha que eu sustento”, informou José Francivan.

Na modesta agroindústria, o produtor produz a goma e abastece a capital e parte do interior do Acre. O sucesso produtivo do seu Francivan vem de parcerias e incentivos do poder público.

“Ano passado eles vieram trouxeram caixa d’água, vai trazer aí pra nós um calcário para ajudar no preparo da terra, na adubação. Tudo que trouxer é bom.”

É com auxílio técnico e incentivo agrícola que o campo vai se fortalecendo. Atualmente 80 produtores são assistidos na cadeia produtiva da mandioca.

“Desde assistência técnica, preparo do solo, mecanização, adubação, carro e até comercialização. O produtor solicita os caminhões da secretaria, a gente pega e leva até a cidade para vender”, destacou  o coordenador técnico da Seagro, Gleison Aguiar.

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