Autor: Luizio Oliveira/Assecom
Prefeito de Rio Branco recebe visita de deputado federal e reforçam apoio a projetos na capital acreana
Na tarde de quarta-feira (30), o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, recebeu em seu gabinete a visita de cortesia do deputado federal Eduardo Velloso. Durante o encontro, foram discutidos assuntos relacionados ao fortalecimento da parceria entre o mandato do parlamentar e a administração municipal, com foco em projetos sociais e de infraestrutura voltados ao desenvolvimento da capital acreana. O prefeito destacou a importância do apoio de Eduardo Velloso, em Brasília, ressaltando que o deputado tem sido um aliado constante da gestão. “Ele tem nos ajudado muito, principalmente na articulação de recursos para melhorar a vida da população de Rio Branco”, afirmou Bocalom. Além do apoio aos projetos da prefeitura, a reunião também abordou uma pauta regional: a destinação adequada dos resíduos sólidos nos municípios do Acre. O encontro contou ainda com a presença do secretário municipal de Gestão Administrativa Marcus Lucena, da diretora executiva da Associação dos Municípios do Acre (Amac), Marilice Maffi, do presidente do Consórcio Intermunicipal de Resíduos Sólidos Emerson Leão e do Secretário Especial de Comunicação, Ailton Oliveira. “Estamos colocando nosso mandato à disposição para resolver, com urgência, essa questão dos resíduos sólidos. Com o prefeito Bocalom participando ativamente, sabemos que ele está ajudando os demais municípios também. Nosso objetivo é aliviar a pressão que os prefeitos do interior vêm sofrendo por parte do Ministério Público”, destacou o deputado Eduardo Velloso.
Continue lendoRio Branco vive nova era no transporte urbano com impacto direto no sistema coletivo
Com o avanço dos aplicativos de transporte como Uber, moto-táxi e táxis compartilhados, a mobilidade urbana em Rio Branco entrou em uma nova fase. Essas alternativas têm conquistado espaço por oferecerem mais agilidade, conforto e economia, atingindo usuários das classes B e C, que veem nos modais alternativos uma fuga do alto custo dos combustíveis e da lentidão do transporte coletivo. Esse novo cenário, porém, traz consequências diretas ao sistema tradicional de ônibus. O número de passageiros nas paradas caiu significativamente, afetando a arrecadação das empresas responsáveis pelo serviço público. Atualmente, a tarifa de ônibus em Rio Branco é de R$ 3,50, congelada há mais de cinco anos. No entanto, segundo a RBTRANS (Autarquia Municipal de Trânsito e Transporte), o custo real por passageiro chega a R$ 6,03 – valor que só é sustentado com subsídios da prefeitura. Sem essa ajuda, o custo ultrapassaria os R$ 8,00 por bilhete. Para o diretor-presidente da RBTRANS, Clendes Vilas Boas, o transporte público melhorou consideravelmente nos últimos anos. “Ainda há muito o que avançar, mas estamos muito melhores do que antes”, afirmou. Segundo ele, a cidade contava, em gestões anteriores, com ônibus deteriorados e tarifas entre as mais altas do Brasil. Cadeirantes, por exemplo, eram transportados em kombis sem estrutura adequada. Hoje, a frota conta com vans climatizadas, ônibus novos e seminovos, além de uma política de gratuidade financiada por toda a população – e não mais apenas pelo passageiro pagante. Vilas Boas também destacou que o transporte público está se adaptando à nova realidade. “Não há como ignorar o impacto da tecnologia. O transporte por aplicativos veio para ficar. Por isso, precisamos oferecer qualidade, conforto e um sistema justo para todos – inclusive para os empresários, que não podem operar no prejuízo.” Entre as mudanças previstas está a nova licitação do transporte coletivo, que será feita por meio de pregão eletrônico. A empresa vencedora terá de apresentar o melhor preço aliado a requisitos técnicos rigorosos, como renovação da frota dentro do prazo, cumprimento de exigências legais e qualidade no serviço. Nos bastidores políticos, o debate sobre a tarifa ganhou contornos polêmicos. Aliados do prefeito Tião Bocalom acusam a oposição de tentar manipular os valores e ameaçar o equilíbrio do sistema. “Os petistas e seus aliados querem colocar a tarifa a R$ 10, penalizando o trabalhador para desestabilizar a gestão”, dizem apoiadores da atual administração. Para a prefeitura, congelar a tarifa e dividir o custo com toda a população é uma forma de justiça social. “R$ 3,50 hoje não paga nem meio litro de diesel. Mas conseguimos manter esse valor com planejamento e responsabilidade”, finaliza Clendes Vilas Boas.
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