Representando a Prefeitura de Rio Branco, a secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (Sasdh), Suellen Araújo, participou da solenidade oficial de lançamento e criação da Rede Nacional de Cidades Acolhedoras (RNCA), realizada, nessa quinta-feira (09), em Brasília.
“Fui convidada pela Organização Internacional de Migrantes (OIM) para falar sobre nossa situação em relação a política de migração que estamos realizando em Rio Branco, pois com a crise humanitária que estamos passando a OIM vem sendo fundamental para nossas políticas. Há pouco mais de um mês foi instalado um escritório no nosso município”, informou a secretária.
Com a temática “Construindo Territórios de Cidadania”, a RNCA é o fórum colaborativo de livre adesão e participação de gestores municipais, que colaboram ao sugerir, debater e propor políticas, programas e ações para pessoas migrantes, refugiadas e apátridas.
Ao assinar a portaria de criação da rede, o secretário Nacional de Justiça do Ministério da Justiça e Segurança Pública (Senajus/MJSP), Augusto de Arruda Botelho, destacou que as cidades são essenciais para a implementação da Política Nacional de Migrações, Refúgio e Apatridia (PNMRA).
“É fundamental o papel das cidades na acolhida, na integração e na construção de políticas públicas para migrantes, refugiados e apátridas”, enfatizou Augusto de Arruda Botelho diante de representantes de aproximadamente 40 cidades acolhedoras, incluindo Rio Branco.
Também participaram do evento autoridades de organizações nacionais e internacionais, como o representante da Agência da Nações Unidas para Refugiados (Acnur) no Brasil, Davide Torzilli.
A criação da rede ocorre em um momento fundamental no contexto global, com mais de 114 milhões de pessoas forçadas a se deslocar de seus locais de origem para se refugiar em outros territórios.
A secretária da SASDH, Suellen Araújo, informou ainda que, além da solenidade, o encontro acontece durante dois dias, nesta quinta (9) e sexta-feira (10), quando serão debatidas políticas, programas e ações para pessoas migrantes, refugiadas e apátridas que estão em desenvolvimento ou para serem implementadas nos municípios brasileiros, inclusive na capital acreana.