Alunos da Escola Sesi visitam abrigo de migrantes da prefeitura para aprender sobre valores sociais

Coordenadora da Casa de Passagem explica o funcionamento da unidade (Foto: Assecom)

A Prefeitura de Rio Branco recebeu, nessa sexta-feira (27), os alunos do 8º ano da Escola Sesi, na Casa de Passagem para Migrantes, unidade administrada pela Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH).

No dia anterior, a turma já havia ido até a sede da SASDH para conhecer as instalações da secretaria e aprender sobre serviços socioassistenciais, acesso a benefícios, programas sociais e direitos humanos.

Ao dar as boas vindas aos jovens, a coordenadora da Casa de Passagem, Nívea Azevedo, explicou sobre o funcionamento da unidade em relação a estrutura física, a oferta de serviços e deixou os jovens a vontade para trocar experiências com os acolhidos.

“É muito bom receber vocês, pois isso proporciona aos nossos acolhidos um momento cultural e humanitário. Aproveitem a experiência e desenvolvam as atividades da forma que preferir. É uma boa chance para expandir a perspectiva e promover uma visão mais consciente sobre o social, por meio da vivência e do diálogo”.

Durante a atividade, que durou mais de uma hora, os estudantes visitaram os quartos, trocaram vivências com os migrantes, compartilharam brincadeiras, diálogos construtivos e conversas descontraídas, gerando até situações bem divertidas, devido a diferença de dialeto.

A interação foi tão boa, que em certo momento a atenção geral se voltou para uma disputa amigável entre um aluno e um jovem acolhido, para conferir quem estava vencendo em um famoso jogo online.

Professora da turma, Luciana Oliveira, conta que a visita à casa de passagem faz parte do processo educacional dos alunos, que dentro do projeto “Vida de Migrantes”, realiza atividades de contexto social, praticando ações direcionadas especificamente aos migrantes.

“Damos aos alunos a oportunidade de interagir com os migrantes e conhecer o mundo real em que vivem outras pessoas, com outras culturas, outros costumes, e isso é muito importante para que eles aprendam e pratiquem a empatia com pessoas que necessitam de ajuda.”