Autor: Salomão Matos/Secom
Prefeitura de Rio Branco apresenta resultado das análises que ocasionaram mortalidade de peixes no Rio Acre
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) apresentou na manhã desta quinta-feira (21), o resultado conclusivo sobre as causas da mortalidade de peixes no leito do Rio Acre, registrado em outubro deste ano. A área vistoriada pela equipe técnica e coleta dos alevinos mortos, correspondeu a um trecho de aproximadamente 27,5km pelo Rio Acre, partindo do bairro da Base, no centro de Rio Branco, em direção a jusante, até o local das ocorrências, na região do Quixadá. Segundo o secretário de meio ambiente da Prefeitura de Rio Branco, Carlos Nasserala, foram realizadas medições em campo, por meio da Sonda Multiparâmetros, coleta de amostras de água em 04 pontos estratégicos ao longo do Rio Acre, além da coleta de informações, junto aos ribeirinhos da região, bem como um levantamento bibliográfico. A conclusão é que as altas temperaturas, aliadas a baixa oxigenação da água, levaram a morte dos peixes naquela região. “Desde o primeiro minuto que nós recebemos essa denúncia, o próprio prefeito Tião Bocalom esteve no local e foi visto que em dois pontos, exatamente próximo do Quixadá, a água daquela região estava com a baixa oxigenação e verificaram que realmente, naquela região, a oxigenação estava baixa, mesmo cinco dias depois do ocorrido”. Paralelo aos resultados conclusivos das análises laboratoriais e da qualidade do ar e as altas temperaturas, a Secretaria Municipal de Meio Ambiente, segundo ainda Nasserala, não constatou causas da ação humana ou envenenamento do manancial. “Até porque não foi levantado nada de algum empreendimento naquela região como um frigorífico, algum outro tipo de empreendimento que tenha despejado algum tipo de veneno naquela região que possa ter ocasionado essa mortalidade de peixes. Agora, com a chegada do relatório nós estamos crendo que realmente foi a oxigenação, o baixo nível do rio, que estava um metro e trinta e quatro na região, alta temperatura, a qualidade do ar de moderada para péssima exatamente nessa região e com isso ocasionou essa mortalidade que também já aconteceu em épocas anteriores”, concluiu.
Continue lendoPrefeitura apresenta finalistas de concurso de criação do Hino Oficial de Rio Branco
Os cinco finalistas que disputam o concurso da melhor letra e melodia para o Hino Oficial de Rio Branco, foram apresentados na manhã desta quinta-feira (21), onde sob a regência da banda de música da Polícia Militar do Acre, fizeram um breve ensaio. O músico Antônio Ferreira, que disputa o concurso, se disse emocionado, tendo em vista disse ele, ser um momento histórico para a cidade de Rio Branco e na vida dele. “É uma satisfação muito grande porque pode se tornar uma coroação pelos anos que o artista tem na trajetória de música. Sabe que ao você sair vencedor desse concurso, desse edital, você vai eternizar seu nome como o autor do hino de Rio Branco. Que será para sempre. Então é uma emoção muito grande conseguir ter sido classificado e vamos ver na grande final como é que vai terminar tudo isso”. A também candidata ao prêmio da melhor composição para o Hino Oficial da Capital, Hilda Lopes, aposentada de 70 anos, se disse honrada em estar entre os cinco primeiros colocados e que, mesmo não sendo a grande vencedora, ficará eternizada como uma das composições em homenagem a nossa cidade. “É, foi muito legal, lembrei da minha infância, daquelas coisas, e foi, veio tudo na mente, assim. Eu queria fazer essa homenagem a Rio Branco, eu acho que nem é um hino, é uma homenagem que eu quis fazer”. O maestro da PMAC, sargento E. Martins, autor dos arranjos, das cinco composições finalistas, disse que todos os concorrentes têm boas letras e a disputa pela qualidade das músicas será bastante acirrada. “Eu me sinto muito honrado de poder contribuir fazendo os arranjos dos Hinos. E todos são excelentes. As letras são muito envolventes. São cinco músicas que realmente elas passaram pelo crivo de avaliação e merecem estar na posição que estão. Então, qualquer uma delas que for escolhida, tenho certeza que vai ser bem visto como Hino do Rio Branco. Então, pra mim foi uma grande honra poder contribuir fazendo os arranjos e qualquer uma que passar vai estar representando muito bem o Hino da nossa cidade”. O presidente da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), Klowsbey Pereira, responsável pela organização do concurso, informou que esse feito histórico para a escolha da melhor letra e música para Hino Oficial de Rio Branco, foi um pedido do próprio prefeito da capital, Tião Bocalom. “Isso é mais uma ênfase do prefeito Bocalom em criar, se dedicar ao máximo para ficar no fato histórico do nosso município. A única capital que não tinha um hino. Então, agora, se Deus quiser, vamos ter um hino para nós cantarmos, elogiarmos e sermos cívicos. Outros participantes que disputam as melhores composições são: Erivan Franco, Maria das Graças Gomes e Karen Monteiro. As apresentações e a escolha das melhores composições e melodias do Hino Oficial de Rio Branco, acontece nesta sexta-feira (22), às 18h, na frente da sede da prefeitura da capital.
Continue lendoMoradores da Baixada da Sobral relembram passado de lama e agradecem prefeitura pelos benefícios
Os moradores da região da Baixada da Sobral, que compreende um aglomerado de 22 bairros em Rio Branco, recordam, sem nostalgia, décadas de abandono e descaso por parte do poder público. Agora a realidade é outra. Em menos de quatro anos da atual gestão municipal, sob o comando do prefeito Tião Bocalom, a Prefeitura de Rio Branco deu cara nova à região, como recorda Francisco Ferreira da Silva, de 80 anos e morando há 30, na rua Jataí, no bairro Ayrton Senna, uma das vias contempladas pelo programa Asfalta Rio Branco. “Era só buraco e lama. Agora está lindo. Era muito ruim, aqui tem a escola, bem aqui do lado, mas era ruim para os bichinhos tudo, andava aí para cima, como não era de sapato, tirava sandália lá, chegava, lavava sandália tirava do pé. Era muito difícil. Eu tinha um carro de mão, eu ia buscar no carro de mão, mas está bom, graças a Deus”, destacou o aposentado. Já o autônomo Cosme Vicente da Costa, de 78 anos, relembra o sacrifício em morar numa comunidade onde os políticos só apareciam em época de campanha eleitoral “Antes do asfalto vir para cá, foi preciso abrir a rua, bater o mato de um lado ao outro, para poder o carro entrar, para eu botar bagagem. Não tinha água. Era ruim mesmo, porque quando chovia era lama pura. E aí depois foi que a máquina veio, abriu um pouquinho, mas não passaram asfalto não. Agora esse ano aí eles botaram asfalto. E o prefeito está de parabéns. Pra mim, está de parabéns. Esse ano pelo menos já não vou ficar na lama. Aí o asfalto aqui na porta. Pra mim está bem feito demais”, disse. Maria José Lopes, presidente do bairro Carandá, um dos 22 da Baixada da Sobral, contemplados até o momento pelo programa Asfalta Rio Branco, relata que as melhorias na comunidade vieram não somente com o asfaltamento das ruas, mas os benefícios da prefeitura, chegaram com infraestrutura necessária trazendo mais qualidade de vida para as pessoas. “O Carandá antes era todo cheio de mato, a quadra não tinha mais utilidade porque ela estava toda esburacada, ruas, toda cheia de lama, toda esburacada, esgoto estourado, o Bocalom não fez como os outros, ele veio e fez. Veio a reforma da quadra, veio a limpeza geral do bairro. E aí veio o asfaltamento, a infraestrutura. E aí nosso conjunto, nossa comunidade, está assim, agradecida mesmo”, expressou. Para o diretor Geovane de Souza, que coordena o Centro de Educação Infantil, Jorge Luís Venâncio Pinto, recorda das dificuldades que os alunos e pais sofriam para chegar até a escola. “O bairro era muito ruim assim porque o investimento da prefeitura era um pouco omisso. Não tinha muito investimento, mas Graças a Deus de uns 3 ou 4 anos pra cá houve muitos investimentos no bairro. Foi um recapeamento de asfalto, foram criados mais 3 acessos, o bairro só tinha uma única entrada, hoje ele tem 3 entradas, o que possibilita maior acessibilidade para os pais e também a gente sabe que quanto mais acessos no bairro, maior afugenta a criminalidade, esse tipo de situação. Então assim melhorou bastante a infraestrutura no bairro”, explicou o diretor. A representante comunitária da Baixada da Sobral, Graça da Baixada, diz que reside na região desde que nasceu e em toda a sua vida, nunca antes houve tantos investimentos de infraestrutura nos 22 bairros que compreendem a regional. “A baixada foi bastante beneficiada. A gente não conseguiu 100%. É humanamente impossível um prefeito em 4 anos conseguir fazer 100%, mas a baixada foi bastante contemplada. O bairro Carandá onde a gente está agora nesse momento foi 100% beneficiado. Em ruas, galerias, quadra reformada. Então a gente fica muito grata com a prefeitura pelo serviço que ela tem feito dentro da baixada”. Além de construção de galerias para escoamento de água da chuva e esgotos, pontes, reformas de quadras esportivas, plantio de árvores e o programa Asfalta Rio Branco, da prefeitura da capital, já beneficiou 129 ruas nos 22 bairros na regional da Sobral.
Continue lendoRio Branco é a capital mais arborizada do Brasil, com mais 32% de área verde
Atualmente, a capital Rio Branco, segundo dados do Mapa Biomas é a cidade mais arborizada do país com aproximadamente 32% do seu território verde, mas essa realidade é fruto dos investimentos feitos pela atual gestão municipal no replantio de árvores e recuperação do bioma, tendo em vista, o mesmo estudo, apontava que nos últimos 10 anos, a capital acreana sofreu um decréscimo na vegetação urbana quase que no mesmo percentual. Atualmente, a secretaria municipal de Meio Ambiente (Semeia), tem investido na produção de mudas de árvores e frutíferas, além de mudas de flores que ornamentam e embelezam a nossa cidade. O viveiro da Semeia, no Horto Florestal, é o berçário dos vegetais, com mais de 200 espécies. A engenheira florestal, Amanda Rebeca de Souza, responsável pelo canteiro, explica como é o processo de produção “Aqui ocorre o plantio via estaquia, via semente. Então aqui é a produção total no viveiro para todas as plantas que saem para a arborização da nossa cidade”. Em três anos, a Prefeitura de Rio Branco, ainda fez o reflorestamento e recuperação de áreas como as da Universidade Federal do Acre (Ufac), Juarez Távora, Jardim Europa e outros, totalizando mais de 5 mil plantios de árvores no perímetro urbano da capital, como explica o secretário municipal de Meio Ambiente, Carlos Nasserala. “Isso mostra o compromisso da gestão Bocalom, com a sustentabilidade, com o meio ambiente. Plantando, sempre plantando. Nós plantamos para mais de 5 mil árvores na cidade desde 2021. Nós produzimos nossas próprias mudas e o próprio composto também, que é feito na UTRE. E com isso, nós estamos tendo diferenças a nível de Brasil. Você tem uma ideia? A gente está com 32,8% de vegetação verde. Na capital de Rio Branco Acre, enquanto que a média a nível de Brasil é em torno de 11% e nós estamos com 32.8%, quase 33%, ou seja, três vezes mais que a média do Brasil em vegetação verde na cidade de Rio Branco, Acre”, disse. Nasserala explicou ainda, da importância do verde no perímetro urbano nas cidades, não só para o quesito ornamentação, mas também para a qualidade de vida das pessoas. “É um privilégio para a gente aqui da Amazônia. Segundo o Mapa Biomas é um tipo de pesquisa que é feito em todo o Brasil. Rio Branco é campeã brasileira. A capital campeã brasileira nos verdes na cidade. Assim, a vegetação verde na cidade faz com que a gente fique com um clima melhor e uma vida mais saudável”. Além das áreas de vegetação da cidade, Rio Branco concentra ainda quatro grandes reservas ambientais no perímetro urbano da capital, sendo elas a do Amapá com mais de 5 mil hectares, a do Horto Florestal com 17 hectares, a APA do Raimundo Irineu Serra com 909 hectares e a do São Francisco com 30 hectares de vegetação. Outras quatro capitais que se destacam pela arborização urbana segundo ainda o Mapa Bioma são: Vitória, no Espírito Santo; Salvador, na Bahia; Florianópolis, em Santa Catarina e São Luiz, no Maranhão.
Continue lendoPrefeitura de Rio Branco discutirá extremos climáticos na 5ª Conferência de Meio Ambiente na capital
Os extremos do clima e seus impactos na sociedade em geral, será o tema principal da 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, que será realizada pela Prefeitura de Rio Branco. Na manhã desta quarta-feira (13), no auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), representantes da sociedade civil e setores privados, se reuniram para discutir propostas e alternativas para o futuro, onde os atores propõem criar mecanismos para o enfrentamento dos extremos da natureza, quanto as chuvas intensas, secas extremas, as queimadas entre outros efeitos causados pelo próprio homem. Para a diretora de gestão ambiental e mudanças climáticas da Semeia, Aline Paiva, o objetivo dessas discussões servirão para aprovar o regulamento municipal em relação as emergências e os desafios das transformações do ecossistema. “A conferência é uma oportunidade de toda a população, poder público, sociedade e setor privado também discutir e propor soluções com base na realidade local para a gente tentar amenizar, adaptar tudo o que nos afeta devido às mudanças do clima. Entendendo isso e vendo tudo o que Rio Branco já tem passado diante dessa alteração do clima, como cheias extremas, secas extremas, o período de estiagem afeta ribeirinhos, as populações vulneráveis. Então, o Poder Executivo, entendendo isso, convocou para dezembro a 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, que tem como objetivo elaborar 10 propostas com base na nossa realidade, que vai subsidiar e vai contribuir para o fortalecimento da política nacional sobre a mudança do clima”. O representante da Associação Comercial do Acre (Acisa), Jurilande Aragão, lamenta não ser mais possível um retorno seguro para que os impactos do meio ambiente sejam sanados e no entanto, a única alternativa diz ele é estar preparado para o que há por vir, tendo em vista, a imprevisibilidade desse eventos, além de causar sérios danos também impactam diretamente na nossa economia. “Esses extremos do clima tem afetado o mundo inteiro. Nós estamos vivendo um momento muito preocupante no sentido dessa mudança radical que está acontecendo, em todos os sentidos e mais no sentido do clima. A absorção de conhecimento é necessária para que a gente possa interagir para resolver o mais rápido possível, porque os problemas estão surgindo antes da tentativa de resolver. Nós temos pouco tempo para que a gente possa deliberar sobre todas essas mudanças radicais que têm acontecendo. O que aconteceu no Rio Grande do Sul, o que está acontecendo nos grandes centros, são tudo transformações radicais. Nós aqui no Acre temos que interagir para que as coisas também não possam atingir em dimensões maiores. Nós temos que antecipar essa problemática para que não possamos ser afetados tão demasiado como está sendo afetado no restante do mundo”. O secretário municipal de Meio Ambiente Carlos Nasserala, pontuou que a Prefeitura de Rio Branco, não tem medido esforços por meio da Semeia, para minimizar os efeitos do clima, mesmo nas enchentes ou nas secas extremas, mas lamenta, que esses efeitos, é nada mais que a resposta da própria natureza, a ação irresponsável do homem com o meio ambiente. “Rio Branco está fazendo a sua parte em defesa do clima, porque o clima está abalando o mundo inteiro. Na seca é muito seco, na cheia é água demais. Então, com representante de toda a nossa classe social de Rio Branco, fazer uma conferência para poder ver o que que pode mexer para melhorar o nosso clima aqui na nossa cidade. Afeta a saúde, afeta a mobilidade da cidade, afeta tudo, na verdade. O clima é a nossa sobrevivência. O homem cuidou mal do clima e hoje estamos sentindo na pele a revolta da natureza. Então, nós temos que mudar de atitude, mudar de postura e, realmente, fazer um trabalho muito sério daqui para frente”.
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