Município avança na agenda climática e reforça compromisso com políticas públicas sustentáveis
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Meio Ambiente, apresenta o 2º Inventário de Emissões de Gases de Efeito Estufa (GEE) e a Avaliação de Risco e Vulnerabilidades às Mudanças Climáticas durante a 5ª Reunião Ordinária do Comitê Intersecretarial de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima de Rio Branco (COIMAMC), realizada nesta quinta-feira (6), no auditório da Escola de Educação Ambiental do Horto Florestal.
Elaborado pela Divisão de Gestão Ambiental e Mudanças Climáticas (DGAMC), o documento representa um marco para a política climática municipal, reunindo informações estratégicas sobre as fontes de emissão de gases de efeito estufa, os setores mais impactados e as áreas críticas de vulnerabilidade no território rio-branquense.
“Rio Branco tem apresentado bons números. O prefeito estará presente na COP 30, mostrando como estamos progredindo, com tecnologia, inovação e investimento”, afirmou Alysson. (Foto: Secom)
Com ano-base 2022, o Inventário estima que o município emite 9,61 megatoneladas de CO₂ equivalente, sendo o setor Agricultura, Florestas e Outros Usos da Terra (AFOLU) responsável por cerca de 95% das emissões totais. Já a avaliação de risco climático identifica como principais ameaças os alagamentos, inundações, deslizamentos de terra, secas e ondas de calor, destacando as regiões urbanas mais suscetíveis aos impactos das mudanças do clima.
O prefeito em exercício, Alysson Bestene, ressaltou a importância do trabalho técnico e do engajamento de Rio Branco na agenda climática internacional.
“A gente fica feliz por estar convergindo nessa agenda pelo clima. Rio Branco tem apresentado bons números, o prefeito Tião Bocalom estará presente na COP 30, mostrando como estamos progredindo, com tecnologia, inovação e investimento”, afirmou Alysson.
“O inventário e a avaliação de risco nos permitem compreender melhor as dinâmicas ambientais do nosso território e direcionar políticas públicas mais eficazes”, explicou Flaviane. (Foto: Secom)
A secretária municipal de Meio Ambiente, Flaviane Agustini Stedille, reforçou que o estudo consolida o compromisso da gestão municipal com a agenda climática global.
“O inventário e a avaliação de risco nos permitem compreender melhor as dinâmicas ambientais do nosso território e direcionar políticas públicas mais eficazes. São instrumentos essenciais para construir uma cidade mais resiliente, sustentável e preparada para os desafios climáticos”, destacou.
O trabalho é desenvolvido no âmbito do Programa Cidades Modelos Verdes e Resilientes (PCMVR), iniciativa coordenada pelo Pacto Global de Prefeitos pelo Clima e Energia (GCoM) e pelo C40 Cities Climate Leadership Group, com apoio da Frente Nacional de Prefeitas e Prefeitos (FNP) e do World Resources Institute (WRI Brasil).
A chefe da DGAMC explicou que a metodologia adotada segue padrões internacionais reconhecidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC). (Foto: Secom)
A chefe da DGAMC, Aline Paiva Ramos Martins, explicou que a metodologia adotada segue padrões internacionais reconhecidos pelo Painel Intergovernamental sobre Mudança do Clima (IPCC), garantindo rigor técnico e comparabilidade com outras cidades do mundo.
“Esse estudo é um instrumento robusto de gestão climática, que nos permite planejar ações de mitigação e adaptação com base em dados científicos e evidências territoriais”, observou.
A reunião contou com a presença dos membros do COIMAMC, representantes de secretarias municipais, sociedade civil e órgãos parceiros. O Inventário e a Avaliação de Risco integram as ações do Plano Municipal de Mitigação e Adaptação às Mudanças do Clima, alinhado à Política Nacional sobre Mudança do Clima (Lei nº 12.187/2009) e aos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030.