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Reunião da CNM define mobilização de prefeitos, em Brasília, para os dias 3 e 4 de outubro

Reunião contou com participação de 20 associações de todo Brasil (Foto: Evandro Derze/Assecom)

O prefeito de Rio Branco e Presidente da Amac, Tião Bocalom, acompanhado do coordenador executivo da Amac Marcos Lucena, participou na tarde desta segunda-feira (4), de uma reunião, via Zoom, do Conselho Político da Confederação Nacional dos Municípios (CNM), para dar continuidade às ações realizadas na última semana para avanços na pauta prioritária, tendo em vista o cenário de crise financeira enfrentada pelos municípios.

Marcos: “Mobilização terá início imediatamente” (Foto: Evandro Derze/Assecom)

A reunião contou com a participação de 20 associações de todo Brasil e ficou definida uma pauta para os dias 3 e 4 de outubro, em Brasília, para pressionar o Congresso Nacional e também o governo federal, mostrando que sem o repasse do FPM não tem como os municípios sobreviverem, já que 90% deles são de pequeno porte e totalmente dependentes dos recursos do Fundo de Participação dos Municípios.

O coordenador executivo da Associação do Municípios do Acre (Amac), Marcos Lucena, informou que a mobilização terá início imediatamente.

Os municípios não aguentam o governo federal criar tantas despesas e jogar para os municípios (Foto: Evandro Derze/Assecom)

“A pedido do nosso prefeito Tião Bocalom, a mobilização vai ser feita por parte da Amac, primeiramente com a bancada na orientação das pautas positivas que a gente tem que tratar em Brasília e juntamente com os nossos 22 prefeitos do Estado.”

Para o presidente da Amac, Tião Bocalom, o estrago é grande em relação aos municípios acreanos, porque, segundo ele, o FPM deixou de crescer e as despesas criadas pelo governo federal e passadas para os municípios, só aumentaram.

“Infelizmente não tivemos crescimento nenhum este ano, tivemos crescimento de despesa que a união jogou para cima dos municípios que é exatamente o piso salarial dos enfermeiros e os municípios não aguentam mais já. Tem o piso dos professores, depois mais 15% agora, vem mais o piso salarial dos enfermeiros. Os municípios não aguentam o governo federal criar tantas despesas e jogar para os municípios. É isso que nós não aceitamos.”

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