Defensor intransigente da política do agronegócio, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, participou na manhã desta sexta-feira, 14, de uma audiência pública extraordinária virtual da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados.
Proposta pelo deputado federal Christino Áureo (PP/RJ), autor do Projeto de Lei 1146/21, a audiência pública debateu o projeto que propõe a criação de uma política nacional com vistas a assegurar a mobilidade no meio rural por meio de estradas vicinais, facilitando o escoamento da produção e o turismo rural.
O prefeito de Rio Branco é vice-presidente da Frente Nacional de Prefeitos (FNP) e representou a entidade na audiência pública, que com contou com a participação de representantes dos ministérios da Agricultura e Desenvolvimento Regional, Aline Sleutjes, presidente da Comissão de Agricultura, Pecuária, Abastecimento e Desenvolvimento Rural, da Câmara dos Deputados, representantes dos secretários de agricultura dos estados, deputados e Vania Marques Pinto, secretaria de política agrícola da CONTAG.
Pela proposta apresentada durante a audiência, a Política Nacional de Mobilidade Rural e Apoio à Produção – Estradas da Produção Brasileira – envolverá desde o diagnóstico até a construção, restauração e conservação de estradas, acostamentos e pontes.
“Essa audiência pública proposta pelo deputado Christino, prevê criar em âmbito nacional um programa de apoio às prefeituras e governos estaduais, para que eles possam garantir acesso de inverno a verão. Isso impacta não só na estrada, mas na Educação, Saúde e qualidade de vida da população rural”, explicou Bocalom.
E acrescentou: “sugerimos esse apoio aos municípios com recursos para custeio. Foi nessa linha que tratamos do Projeto de Lei, que precisa ser votado com urgência para entrar no Orçamento Geral da União, já no ano que vem, em todo Brasil. Numa audiência pública como essa, em que representei os demais prefeitos do país, colocamos nossas experiências, deixando claro que o campo vive sem a cidade, mas a cidade não vive sem o campo. Nesse sentido, o homem do campo precisa ser olhado com mais respeito”, concluiu.