
A oficina sobre gestão transversal e controle social do Programa Mulheres da Amazônia, desenvolvido pela Secretaria de Estado de Assistência Social, de Direitos Humanos e de Políticas para Mulheres (SEASDHM), em parceria com a Universidade Federal do Acre, começou no início deste ano e já percorreu todos os municípios do estado.
O curso, que terminou na manhã desta terça-feira (15) em Rio Branco, contou com as secretárias Suelen Araújo, da Sasdh; Nabiha Bestene, da Educação; Sheila Andrade, da Saúde; e do coordenador Municipal de Defesa civil, tenente-coronel Cláudio Falcão.
A oficina tem como objetivo fortalecer as políticas públicas para as mulheres, com sugestões junto aos municípios que ainda não criaram as secretarias da Mulher. No Acre, apenas três cidades têm essas secretarias instituídas: Assis Brasil, Plácido de Castro e Xapuri. A orientação recebida durante as oficinas é de que os municípios que ainda não têm essas secretarias levem para dentro dos gabinetes dos prefeitos às Coordenadorias das Mulheres.
“Sugerimos que seja criada uma secretaria municipal. A gente já vem sugerindo desde o início do ano, mas, caso não seja possível, que a coordenadoria seja levada para perto do gabinete do prefeito, porque fica bem mais fácil o diálogo, as tratativas”, esclareceu a secretária estadual das Mulheres, Márdia El Shawwa.
Para a secretária Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, Suellen Araújo, essas discussões vem para melhorar o diálogo sobre a conscientização, porque, segundo ela, a violência contra a mulher se ocorre de várias maneiras.
“A importância é muito grande, porque sempre quando a gente fala em relação às mulheres, a gente associa violência física e a gente tem que entender que a violência se manifesta de várias formas: patrimonial, moral e sexual. Então quanto mais conscientização, informação e acesso a população tiver, a gente vai poder, de fato, proteger as nossas mulheres.”