
Os alunos do 4º ano da Escola Marechal Humberto Castelo Branco tiveram uma aula diferente nesta quinta-feira (6). A equipe de Educação Ambiental da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia) realizou atividades para o ensino-aprendizagem sobre resíduos sólidos, queimadas urbanas e suas consequências para a saúde e para o meio ambiente.

Por meio de palestra, vídeo, jogos educativos e demonstração lúdica em uma maquete, os educadores ambientais realizam um trabalho de sensibilização para as questões ligadas ao meio ambiente, conforme explicou o biólogo e educador ambiental da Semeia, Davi Marques.
“Lembrando que meio ambiente é mais do que a natureza. É o espaço em que a gente se encontra. Então é a nossa casa, é a nossa cidade, é a nossa rua. A gente trabalha esses valores de cuidados e cidadania, de educação e civilidade para que a gente consiga construir no coletivo um ambiente saudável para todos”, explicou.
A ação, além de prevista no Plano de Combate a Queimadas, vem sendo realizada de forma contínua desde o início da gestão do prefeito Tião Bocalom com o objetivo de promover conscientização ambiental especialmente nas crianças do Ensino Fundamental para que possam contribuir com um meio ambiente melhor, tanto agora no presente quanto no futuro.
“Neste momento estamos frisando a pauta das queimadas urbanas, que é uma questão grave, já está em andamento e afeta diretamente a qualidade de vida da população. As crianças acabam sendo um público muito importante, porque estão criando sua visão de mundo, construindo sua consciência e, além de serem receptivas à nova informação, elas são propagadoras, pois chegam em casa e vão contar como foi o dia na escola e vão ensinando para os pais também o que eles aprendem aqui”, acrescentou o biólogo.
Para as crianças, o momento é de muita aprendizagem. “Eu aprendi que a gente deve ter cuidado com os animais e não botar fogo, porque assim a gente pode poluir o ar e quando a gente crescer e até agora pequenos, as pessoas que botam lixo, a gente pode ir conversando com elas para não fazer isso”, disse Eloíse Oliveira, 9 anos.
Diego Fleury, 10 anos, que é autista, também gostou da experiência. “Eu aprendi a não jogar lixo no chão e não tocar fogo nas florestas”. Para Gustavo Aguiar, 9 anos, a lição é “que não se pode colocar fogo na floresta e nem nas casas, nem em nenhum lugar. Tem que preservar as árvores, a mata, os animais.”