Prefeitura promove primeiro Fórum Integrado de Arte e Patrimônio Cultural

Evento discutiu a melhor forma de aplicar o aporte de 2 milhões de reais nas atividades culturais do município (Foto: Renilson Rodrigues/Assecom)

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Fundação Municipal de Cultura, Esporte e Lazer, Garibaldi Brasil(FGB) realizou nessa sexta-feira (26), o primeiro Fórum Integrado de Arte e Patrimônio Cultural. O objetivo foi de discutir junto aos fazedores de cultura da capital, a melhor forma de aplicar o aporte de 2 milhões de reais nas atividades culturais do município.

Segundo o diretor-presidente da FGB, Anderson Nascimento, a expectativa é muito grande, haja vista que o prefeito olha com carinho o lado da cultura e esporte.

“São dois milhões para cultura, um milhão e meio para o esporte. O prefeito se preocupa e se coloca à disposição e diz que o esporte a a cultura são fundamentais na gestão. Essa discussão, é justamente para definir, valores, quais são os setores, quais são os grupos que vão estar recebendo esse valor, por que essa discussão, é cem por cento deles, o que a prefeitura faz é investir, é disponibilizar o valor.”

A abertura do evento foi feita pelo povo Guarani Boar. Eles se apresentaram com danças e cantos tradicionais. Para os fazedores de cultura da capital que participaram do fórum, o montante de 2 milhões de reais disponibilizados a eles, nunca foi oferecido por nenhuma gestão, o que demonstra um compromisso com os artistas locais.

“Eu tenho certeza que esse fundo vai ser bem aplicado, bem investido, principalmente na área de animação, na área de quadrinhos, que é literatura também”, disse o autônomo Francisco Moreira.

A Abigail é produtora cultural, ela frisou que hoje é possível democratizar os recursos e permitir que a cultura chegue em quem realmente precisa, tanto para os fazedores, como quem se beneficia dela.

“É uma importância enorme, principalmente para as crianças, para as pessoas que estão às margens da sociedade, que infelizmente não conseguem ter acesso. Através dos nossos fazedores de cultura, a gente consegue alcançar essas pessoas, nossos bairros mais carentes, nos locais que não tem tanto alcance.”

O Iberê é liderança indígena, ele falou da importância do incentivo a cultura, e é grato a gestão, pelos recursos que hoje chegam até a sua comunidade.

“E é por isso que hoje nós vamos defender um recurso específico para os povos originários, um modelo mais simplificado para acesso, porque nós queremos garantir que àqueles que nunca tiveram a oportunidade de aprovar um projeto em um edital possam ser contemplados.”

A produtora cultural, Alessandra Apurinã é um exemplo do bom destino dado ao recurso. Ela tem uma companhia de arte no bairro Cidade do Povo. No ano passado foi contemplada, montou o espetáculo e hoje viaja Brasil afora em apresentação.

“A gente da companhia está indo agora para São Paulo, com o projeto que é um espetáculo chamado Daquiri, que foi montado com verba do fundo de cultura que está tendo esses desdobramentos fomentando a cultura local.”

“Esse é um desejo do prefeito Tião Bocalom, que o recurso dos dois milhões abrangesse para mais artistas. A gente segue o que é deliberado pelo conselho, através de ata, discute nos editais, mas o desejo do prefeito e meu, é que esse recurso chegasse a 600 projetos, não 218, 229 projetos, seria muito bom se a gente conseguisse mais”, concluiu o diretor de cultura da FGB, Genildo Reis.