A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), realizou na manhã desta terça-feira (21), no auditório do Palácio da Justiça, o Seminário de Promoção da Igualdade Racial, em alusão ao Dia Internacional pela Discriminação Racial e Dia Nacional das Tradições das Raízes de Matrizes Africanas e Nações do Candomblé.
A ação faz parte do Plano Municipal de Promoção da Igualdade Racial de Rio Branco instituído pela Lei 2.285 de 14 de junho de 2018 e seus respectivos eixos temáticos, abordando todas as políticas de promoção da igualdade racial, tendo como objetivo geral a redução das desigualdades raciais no município, estabelecendo uma política de Estado, com ações públicas permanentes.
De acordo com Rila Freze, diretora de Direitos Humanos do município, o encontro vem para reforçar a importância do debate acerca do combate ao racismo, preconceito e discriminação religiosa, por meio de eixos voltados para a educação, saúde e religião.
“Esse momento é para discutir com as nossas instituições e sociedade civil sobre o que estamos fazendo e o que podemos melhorar enquanto política pública que a gestão está realizando. É um momento de discussão para fortalecer as políticas públicas para a garantia de direitos da população negra e dos membros das religiões de matrizes africanas”, disse.
Segundo Jota Conceição, gerente do Departamento de Promoção da Igualdade Racial (DPIR), vinculado à Diretoria de Direitos Humanos da SASDH, o seminário é mais um mecanismo do Plano para conscientização quanto à valorização da dignidade da pessoa humana sem preconceito.
“Esse seminário visa levar formação e conscientização para que a sociedade possa evoluir e tratar os nossos semelhantes, assim como gostaríamos de ser tratados, independe da origem, raça, cor, orientação sexual, religiosa, filosófica e política”, enfatizou.
A palestrante e assessora pedagógica do Núcleo de Temas Integradores da Secretaria Municipal de Educação (Seme), Maria Herlenice Brito, explicou que serão levadas, para dentro das escolas, algumas atividades de educação antirracista, tendo em vista que é nesse ambiente que os alunos mais sofrem discriminação, seja racial ou em decorrência da sua religião.
“A secretaria quer e leva para a escola a questão de educar, precisamos conhecer para respeitar e é esse o nosso trabalho pedagógico para levar todas as crianças e a todos os profissionais uma educação antirracista”, explicou.