
A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Desenvolvimento Econômico, Turismo, Tecnologia e Inovação (SDTI) participou nessa quarta-feira, (16), do Simpósio Internacional de Arqueologia da Amazônia, realizado no Cine Teatro Recreio, com o tema “Os Geoglifos e Educação Patrimonial” que tem o objetivo de destacar os geoglifos como atrativos turísticos. O simpósio celebrou ainda, 45 anos da descoberta dos geoglifos no Acre.
O Secretário em exercício, Valdenir Gomes, participou da abertura e da composição da mesa de honra que foi presidida pela Superintendente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Amanda Vasconcelos, pelo representante da Universidade de Helsinki, o pesquisador Martti Pärssinen, pelo líder indígena, Francisco Apurinã, representante dos povos originários e demais autoridades.
Na oportunidade, o gestor Valdenir Gomes, realizou uma apresentação sobre as principais ações de políticas públicas da Prefeitura de Rio Branco, para fomentar o turismo na capital e enfatizou que uma das medidas iniciais da gestão do prefeito Tião Bocalom, instituiu no organograma da prefeitura, a diretoria municipal de Turismo, com foco no desenvolvimento e planejamento específico em projetos que fomentam o turismo local como ferramenta de potenciais histórico, econômico e cultural.
O Secretário, destacou durante a apresentação que a capital Rio Branco faz parte das cidades selecionadas como Destino Turístico Inteligente (DTI). Um Projeto nacional que possui cinco pilares principais: governança, tecnologia, sustentabilidade, acessibilidade e inovação. A metodologia visa o desenvolvimento de estratégias que valorizam os destinos turísticos das cidades.
“O grande objetivo agora será iniciar a construção da legislação com todos os setores da sociedade, e trabalhar em conjunto para que possamos estruturar a política municipal de turismo, envolvendo todas as esferas, além de promover o desenvolvimento local de forma sustentável e manter a preservação e utilização desse patrimônio histórico e cultural, que são os geoglifos”, destacou.
A programação do simpósio contou também, com a palestra do representante dos povos originários, Francisco Apurinã, com o tema “Kymyrury: moradia de agências espirituais”, enfatizando a importância dos povos originários que iniciaram a escavação construindo os sítios arqueológicos. O encerramento do simpósio contou ainda, com o lançamento do livro ‘Amazônia: Os Geoglifos e a civilização Aquiry’, dos autores Alceu Ranzi e Martti Pärssinen.