Ir para o conteúdo

Bocalom visita comunidades rurais atingidas pela alagação e garante apoio

Bocalom mostra plantação alagada (Foto: Dircom)

Mesmo no distante mundo da alta tecnologia, o braço firme do produtor rural faz brotar outra sorte de riquezas das várzeas. Porém em Rio Branco, o rigoroso inverno fez transbordar o Rio Acre, inundou plantações causando prejuízos aos pequenos produtores de farinha de mandioca, banana, milho, goma e outras culturas da cadeia produtiva regional.

Nessa quinta-feira, 25, o prefeito Tião Bocalom visitou as áreas mais atingidas das comunidades Quixadá, Panorama e Belo Jardim. Conversou com produtores e garantiu apoio emergencial as famílias atingidas pela cheia do rio.

“Estamos providenciando colchões, sacolões de alimentos e material de limpeza em um trabalho articulado entre a Safra e a Defesa Civil. Nossa atuação precisa ser preventiva, queremos um estudo de solo da região para orientarmos nas plantações futuras”, ponderou o prefeito.

O diretor de apoio à agricultura familiar da Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Econômico (Safra), Fernando Guedes, destacou a preocupação da secretaria com o pós-cheia. Ele comentou sobre as diferentes culturas atingidas pela alagação e como a secretaria tem buscado mitigar o impacto da cheia na vida da comunidade.

“Nesse primeiro momento estamos auxiliando com barcos a comunidade Belo Jardim, garantindo meios para escoar a produção. Queremos também apresentar o projeto de cultivo de hortaliças pelo método hidropônico que tem retorno rápido e depois avaliaremos caso a caso ofertando os meios possíveis para auxiliar nossos produtores”, disse Fernando.

O vai e vem das pequenas embarcações fazem parte da rotina dos ribeirinhos que há décadas moldam seus estilos de vida e culturas às margens dos grandes e pequenos rios da região. É o caso da produtora rural Marileuda de Souza, que há meio século, se dedica a produção de farinha e outras culturas.

“Aqui na comunidade Belo Jardim, produzimos quiabo, colorau, batata doce, tomate, farinha, goma e outras verduras. Quero agradecer ao prefeito Bocalom e dizer que se não fosse esse barco da prefeitura tudo era muito pior. Ainda bem que ele está aqui para acudir a gente”, agradeceu Marileuda.

Francisca Souza da Silva, conta que perdeu parte da plantação de arroz, o bananal e até uma criação de galinha caipira. “Viver aqui é sofrido, muito difícil. Quando vem a enchente se você não pode colher logo, a alagação toma tudo. Agora, a macaxeira estragou, aproveitamos só um pouco. E nossos bichos? Galinha não nada. Você coloca no alto, maa ela cai e morre”, comentou.

Tião Bocalom orientou não somente zelo máximo e cuidados na implantação de medidas emergenciais. Disse que é hora de união e muito trabalho.

Outras notícias...