Em compromisso com a transparência junto aos usuários, a Prefeitura de Rio Branco, por meio do Serviço de Água e Esgoto de Rio Branco (Saerb), realizou, nessa terça-feira (29), um encontro com os presidentes de bairro da Regional Calafate para discutir a importância do uso da boia nas caixas d’água, além de debater melhorias e maior eficiência nos serviços de água e esgoto.
Diante da relevância do tema, a Agência Reguladora de Serviços Públicos do Estado do Acre (Ageac) tornou obrigatório o uso da boia, conforme a Resolução nº 97, publicada em 7 de agosto de 2024. Os usuários têm até 7 de agosto de 2025 para se adequar à norma.
Durante a reunião, todos os presidentes puderam apresentar suas reivindicações, reforçando o compromisso do Saerb em atender às necessidades da comunidade.
O morador do bairro Calafate, Francisco Lira, reconheceu que o desperdício de água gera um alto custo para o Saerb, especialmente no processo de tratamento.
“Eu agradeço ao prefeito por não ter privatizado, porque não é fácil pegar um serviço de água e esgoto. Para chegar na casa da gente tem um custo alto, aí você vê a pessoa desperdiçando. Precisamos conscientizar as pessoas do custo alto que é”, afirmou.
A gestão atual tem buscado manter uma comunicação direta com a comunidade, visando fortalecer o vínculo entre os usuários e o poder público, além de incentivar a adesão às ações propostas.
O presidente de bairro do Calafate, Hudson Rodrigues da Costa, destacou que antes não havia uma relação direta entre os órgãos públicos e a comunidade.
“A gestão está sendo parceira. Por isso vamos tentar construir juntos as melhorias no bairro. Vamos nos unir, porque aqui está a nossa família”, declarou.
O diretor-presidente do Saerb, Enoque Pereira, destacou a importância da parceria com os moradores para melhorar os serviços.
“Nosso objetivo é trabalhar junto com as lideranças comunitárias, ouvindo suas demandas e buscando soluções que realmente façam diferença no dia a dia da população. A instalação da boia, por exemplo, é uma medida simples, mas que ajuda a evitar desperdícios e garantir um abastecimento mais justo para todos”, concluiu.