Após quatro meses afastado da presidência da Associação dos Municípios do Acre (Amac), por decisão própria para concorrer a reeleição, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, reassumiu o cargo nesta quinta-feira (31). O evento de posse contou com a presença de alguns dos prefeitos e prefeitos eleitos dos municípios vizinhos, além do vice-prefeito eleito de Rio Branco, Alysson Bestene e de diversos funcionários da instituição.
Durante a cerimônia, a prefeita Fernanda Hassem, de Brasileia, que esteve à frente da Amac durante o período, realizou uma prestação de contas, destacando as ações e iniciativas promovidas sob sua gestão. Em seu discurso, Fernanda afirmou estar entregando a presidência com o sentimento de dever cumprido, ressaltando a importância de dar continuidade aos projetos em prol do desenvolvimento dos municípios acreanos.
“Eu acredito muito na força dos municípios, na unidade dos municípios, porque é dentro dos municípios que a população mora. E aqui, contra números, não tem o que você argumentar. Então, tanto da Associação dos Municípios, em que ficamos quatro meses à frente, como também dos consórcios de Aterros Sanitários, também mostramos um trabalho aqui à frente dessas duas instituições. Então, só gratidão e sensação de dever cumprido”, afirmou.
O prefeito da capital destacou a importância de dar continuidade ao trabalho na instituição. Ele elogiou a atuação da prefeita Fernanda Hassem, que ocupou o cargo durante seu afastamento, afirmando que ela deu sequência aos projetos existentes e realizou um bom trabalho.
Ele disse ainda que a Amac é uma instituição que tem vida própria, com trabalhadores e colaboradores que mantêm as atividades em andamento, independentemente de quem seja o presidente. Para ele o mais importante é que esse projeto continue fazendo da Amac uma referência nacional entre as Associações de Municípios do Brasil. O gestor falou também do compromisso de melhorar continuamente o serviço prestado pela Associação aos prefeitos e municípios. Perguntado sobre a questão dos consórcios de gestão de resíduos sólidos, Bocalom comentou que os trabalhos seguem em andamento.
“Temos um projeto que vai ser desenvolvido em parceria com o Ministério de Desenvolvimento Regional para daqui dois anos a gente ter uma noção do que é que a gente vai fazer mesmo a nível de estado como consórcio com a destinação final dos lixos”, afirmou.
Enquanto isso, a Prefeitura de Rio Branco se disponibilizou para receber e tratar o lixo dos 12 municípios das regiões mais próximas. Bocalom informou ainda que solicitará recursos à bancada federal para instalar uma Unidade de Tratamento de Resíduos em Cruzeiro do Sul, que atenderá cinco municípios da região incluindo Feijó, Mâncio Lima e Rodrigues Alves.
“Uma outra coisa é que agora iremos pedir a bancada federal para que nos arrume recursos para a gente montar também uma unidade de tratamento como tem Rio Branco lá em Cruzeiro do Sul para atender ali os cinco municípios do entorno, sendo ele ali de Feijó até Cruzeiro e também de Mâncio Lima e Rodrigues Alves”, destacou Bocalom.
Com essa iniciativa, o gestor acredita que 18 municípios serão beneficiados. Para os municípios mais isolados, Bocalom afirmou que juntos, com toda bancada federal e os prefeitos buscará alternativas viáveis e com menor custo para resolver o problema de destinação do lixo.
