A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), realizou nesta quinta-feira (9), no auditório do Ministério Público do Acre (MP-AC), o 2º Fórum Regional dos Direitos da Pessoa com Deficiência do Baixo Acre.
Com o auditório lotado, o tema do encontro abordou sobre o “Cenário atual e futuro na implementação dos direitos das pessoas com deficiência, construindo um Brasil mais incluso”. Diante disso, a diretora de Direitos Humanos da SASDH, Rila Freze, destacou a importância da presença dos representantes de todos os municípios do baixo Acre, para que juntos possam discutir melhorias e levar até o conhecimento da esfera estadual.
“Tendo em vista a complexidade da política, como também as necessidades individuais, o Fórum está sendo muito importante porque nós temos visualizado as violações de direitos das pessoas com deficiência. Aqui está toda a sociedade civil, sendo boa parte o público alvo que são as pessoas com deficiência onde aproveitamos o espaço para dialogar sobre as políticas atuais e como fica para o futuro.”
O evento idealizado pela municipalidade, contou com a participação do estado através do Conselho Estadual da Pessoa com Deficiência, atualmente coordenado pela Ana Cunha que falou sobre a sua expectativa em relação ao fórum.
“Nós estamos aqui para conferir as políticas públicas referente a pessoa com deficiência que são efetivas ou que continuam deixando a desejar. Então esse é o fórum de ouvir. Aqui nós temos sete municípios com a organização de Rio Branco que trouxeram pessoas da sociedade civil e com deficiência que possam colaborar com propostas tanto pro município, quanto pro estado e país.”
Ações como essa fazem pessoas como a Rafilene Bernardo, ter esperança em dias melhores, como portadora de lúpus e fibromialgia há mais de 10 anos ela sabe qual é a realidade das pessoas que vivem com algum tipo de deficiência, principalmente, quando ela não é visível aos olhos, popularmente conhecida como deficiências ocultas.
“A importância é para abrir os horizontes, de sabermos e buscarmos mais entendimento em relação aos nossos direitos, além de também podermos tirar dúvidas. Então, eu acho muito importante um encontro como esse. Eu não sabia do fórum e essa é a minha primeira vez participando.”
Além da Rafilene, a esperança também é renovada para o seu Emir Magalhães, que é deficiente físico e luta por mais acessibilidade há anos. Ele disse que já viajou todos os municípios do estado reivindicando melhorias e que consegue ver na atual gestão da prefeitura a prioridade na pauta, que há muito tempo vinha sendo negligenciada.
“O importante é isso, que a Prefeitura de Rio Branco com as prefeituras do Baixo Acre estejam interessadas em trazer a pauta que é a questão da acessibilidade. E vale reiterar, respeito, educação, empatia e dignidade é disso que o povo precisa.”