A prefeita de Rio Branco em exercício Marfisa Galvão, participou de uma reunião no Ministério Público do Estado (MPE), na manhã desta sexta-feira (30) com a promotoria especializada em defesa da saúde. A pauta em audiência, tratou dos serviços de atendimento da saúde mental.
Segundo o promotor de justiça Ocimar Sales Júnior, um novo alinhamento será necessário para ajustar os serviços da rede de apoio às pessoas que sofrem de transtorno mental. O alinhamento é necessário para afinar as novas determinações do Ministério da Saúde (MS) quanto a desinstitucionalização, ou seja, o fechamento de hospitais de custódia, antimanicomiais e alas prisionais.
“Esses pacientes não deveriam ser pacientes residentes daquelas unidades e sim receber um devido tratamento na área da psiquiatria, da área da saúde mental. Para isso, o Ministério da Saúde prevê a rede de atenção psicossocial, com vários pontos de atenção para que essas pessoas sejam atendidas, e nós estamos aqui, dialogando com o município para o fortalecimento dessa rede de atenção psicossocial, especificamente aqui no município, para que a gente possa implementar alguns dispositivos, fortalecer ainda mais àqueles pontos de atenção que já existem, e poder absorver assim, a demanda da sociedade.”
Segundo a coordenadora da rede psicossocial de Rio Branco, Analdemira Costa, hoje a assistência dada a essas pessoas que sofrem por problemas psicossociais, é de responsabilidade dos CAPS. A ideia é de ampliar esses serviços para assistir de forma mais humana por meio da rede de atendimento.
“O CAPS 02 tem funcionamento durante o dia e nós precisamos mudar a tipificação para CAPS 03, que é com funcionamento 24h, junto a essa mudança de tipificação, nós também precisamos trabalhar a desinstitucionalização de pacientes, que estão internados de longa permanência e em hospitais psiquiátricos, no hospital psiquiátrico que nós temos no Estado que são os serviços residencial terapêutico.”
A prefeita em exercício Marfisa Galvão, disse que o município já está se adequando a nova política de assistência psicossocial e irá atender todas as exigências do ministério público o quanto antes, para se alinhar aos novos ajustes.
“A prefeitura precisa acolher, isso e é uma situação que o prefeito Tião Bocalom sempre vem frisando, cuidar e dar dignidade para as pessoas.”