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Prefeitura vai construir galpões na Ceasa de Rio Branco para armazenamento de grãos e insumos

Prefeito observa o local para a construção dos galpões, em companhia do secretário da Safra (Foto: Dircom)

O prefeito Tião Bocalom, visitou na manhã desta segunda-feira, 3, a Central de Abastecimento da Capital de Rio Branco. Acompanhado do gestor da Secretaria de Agricultura Familiar e Desenvolvimento Econômico (Safra), Eracides Caetano, ele percorreu uma área de terra existente no entorno da Central, onde o Município construirá quatro galpões para secagem de grãos e armazenamento de sacarias, calcário, garagem/oficina e lava-jato.

A ideia é fortalecer toda a cadeia produtiva do município, otimizando os recursos da atividade-meio para empregar o dinheiro público corretamente na atividade-fim. “O nosso projeto é dar as condições necessárias para que o nosso produtor possa trabalhar e ganhar dinheiro”, enfatizou Bocalom.

Para isso, segundo o prefeito, é preciso que toda a estrutura da Secretaria esteja funcionando com tratores, máquinas e equipamentos em condições de trabalho. “Infelizmente, o que a gente viu até agora foi um total abandono, com tratores com 250 horas de funcionamento só o ‘bagaço’, o que não se admite”, destacou.

A iniciativa também visa melhorar a segurança orgânica do local e oferecer um espaço seguro para o acondicionamento de máquinas e implementos agrícolas, conforme afirmou o secretário de Agricultura e Produção Familiar. “O produtor tem que ter acesso, que são os ramais, tem que ter armazém, ter que ter assistência técnica para produzir e comercializar também”, salientou Eracides Caetano.

Inconcebível

Tião Bocalom afirmou ser inconcebível que a Ceasa, pensada para comercializar produtos de pequenos produtores, da agricultura familiar, se torne um entreposto de produtos de outras regiões do Brasil. O prefeito defende uma Central de Abastecimento forte, pujante e farta de produtos regionais.

“O nosso projeto é consumir arroz do Acre, feijão do Acre, o tomate do Acre, enfim, substituir a importação dos produtos de outras regiões. Só aqui em Rio Branco a gente consome cerca de R$ 500 milhões de produtos que poderiam ser daqui, o dinheiro ficaria e cria empregos aqui. Então, o nosso projeto é nessa linha para que o dinheiro circule aqui e melhore a vida de quem vive em Rio Branco”, concluiu Bocalom.

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