O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, solicitou ao coordenador-geral da Defesa Civil Municipal, Cel Cláudio Falcão, que participasse em seu lugar, nesta quarta-feira (19), da Oficina Atores Estratégicos do Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil, promovida pelo Ministério da Integração e do Desenvolvimento Regional, por meio da Secretaria Nacional de Proteção de Defesa Civil (Sedec), em Brasília, no Distrito Federal.
O convite partiu do ministro da Integração e Desenvolvimento Regional, Antônio Waldez Góes da Silva, que assinou o contrato que marcou o início do processo de elaboração do Plano em 28 de fevereiro e a criação e proposição de diretrizes, estratégias e metas para a gestão de riscos e desastres no país a serem implementadas pela União, os estados e o Distrito Federal e pelos municípios.
As boas práticas realizadas pela Defesa Civil Municipal teve alcance nacional em 2021 por causa dos abrigos construídos conforme o prefeito havia solicitado para que as famílias desabrigadas pela enchente daquele se sentissem acolhidas e cuidadas com respeito e dignidade. Rio Branco ficou em primeiro lugar no que se refere a abrigos humanizados.
“Nosso propósito é colaborar na construção do Plano a partir das boas práticas da Defesa Civil de Rio Branco, que vem se destacando como referência nacional a partir de seus projetos educativos e preventivos voltados às comunidades em áreas de risco, bem como o uso de modelo inovador em abrigamento humanizado, buscando a proteção da sociedade no município”, destaca o Coronel Cláudio Falcão.
Sobre o Plano
O Plano Nacional de Proteção e Defesa Civil é um dos pilares da Política Nacional de Proteção e Defesa Civil (PNPDEC), instituída por lei em 2012, e contempla um diagnóstico da situação atual, estratégias, metas e sistema de monitoramento, resultando na prestação do serviço, de forma ampla, para toda a sociedade brasileira. Nesse contexto, o Plano Nacional tem a finalidade de ser um norteador para a atuação do Sistema Nacional de Proteção e Defesa Civil em todo o país.
A elaboração do Plano é conduzida pela Sedec e sua construção envolve um processo participativo que promova o engajamento de atores representativos das esferas governamentais, instituições especializadas no tema, a sociedade civil organizada, instituições de ensino e pesquisa, além de promover a escuta da sociedade em geral.
