O Prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, sancionou em 5 de maio de 2022, Lei que instituiu o mês de março como o Mês da Mulher na capital. A ideia do “Março Mulher” não é só homenagear o público feminino, mas intensificar e promover políticas públicas voltadas às mulheres.
Na manhã desta quarta-feira (1), o município, por meio da secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), iniciou a programação promovendo um café da manhã no Cras Cidade do Povo, com roda de conversa e exercícios de respiração e terapêuticos para as mulheres.
“Agradecer ao incentivo do prefeito de Rio Branco, e a da nossa vice-prefeita e secretaria de assistência, Marfisa Galvão, as parcerias como a Casa Rosa Mulher, ao Ministério Público, Defensoria Pública, entre outros apoiadores”, disse o coordenador do Cras, Paulo Roberto.
De acordo com a psicóloga do Centro de Referência, Fernanda Monteiro, 20 mulheres se encontram todas as quintas-feiras, na unidade para participarem de discussões sobre o enfrentamento à violência contra a mulher, incentivo à participação nos espaços de poder, campanhas de saúde, atividades de lazer, atividades culturais, atividades físicas, empoderamento econômico, entre outros. Fernanda afirma ainda que muitas já romperam com o ciclo da violência e hoje ajudam umas as outras.
“Aqui funciona um grupo de mulheres e outro grupo de mulheres Trans, com o objetivo de as empoderar, de trazer informações. de não as deixar vulneráveis às violações, às violências.”
Léia Silva é uma das participantes das atividades do Cras na comunidade. Residente no bairro há nove anos, ela fala da importância de ações como essa.
“Esse acolhimento é fundamental, principalmente aqui em nossa comunidade. Que não venha a ser só no mês da mulher e sim todo o ano.”
Margarida de Sá, psicóloga da Casa Rosa Mulher, principal ponto de acolhimento da prefeitura, explica que o local atende não só mulheres vítimas de violência, mas também, demandas espontâneas que precisam de urgência, além de oportunizar um ponto fixo de apoio com encontro todas as sextas-feiras a partir das 9h da manhã.
“Nós recebemos demandas das varas das delegacias, entre outras fontes de informação como denúncia anônima. Uma equipe multidisciplinar recebe essa mulher, a assistente social, psicóloga e a advogada, porque depois dessa escuta que a equipe faz de uma única vez, para não haver revitimização da pessoa.”