Prefeitura, Governo do Estado e instituições discutem alinhamento no fluxo migratório na capital

(Foto: Assecom)

Pensando em melhor acolhimento e atendimento ao público migratório, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), participou da oficina técnica com o tema: ‘Fluxo de atendimento ao migrante, refugiado e apátrida no município de Rio Branco’, que ocorreu no Centro de Estudos no Ministério Público do Acre – MPAC. O debate foi mobilizado pela Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos (SEASD), que  na manhã de terça-feira, (28).

Durante a oficina foi realizada a leitura do Protocolo de Assistência aos Migrantes, Apátrida e Refugiados, além de cartilhas e modelos de fluxos de outros municípios para que se crie uma estratégia que estabeleça uma melhor rotatividade e assistencialismo aos viajantes.

O município de Rio Branco trabalha com uma casa de acolhimento, já que o estado faz parte da fronteira do país, sendo esta uma grande porta de entrada. Atualmente a casa acolhe 43 pessoas, que ainda não seguiram viagem para outros estados ou não estabeleceram suas vidas no município.

O chefe de departamento de Proteção Social e Especial da SEASD, Hélio Cézar,  explica que o momento de alinhamento é extremamente importante, levando em consideração a atual situação no Peru, e que um processo migratório organizado torna tranquilo o processo, tendo parcerias dos órgãos estaduais, municipais e federais.

“Já começamos a ter a procura de alguns peruanos, de outros migrantes que foram para o Peru e precisam voltar, e também dos brasileiros que estavam morando ou a passeio. A reunião de hoje é para finalizar com uma política pública continuada, já que somos porta de entrada para muitos”, diz o chefe de departamento.

Marfisa Galvão, vice-prefeita de Rio Branco, esteve na oficina e falou sobre a assinatura do termo de compromisso junto ao MPAC, que garantirá os direitos e políticas públicas na capital. A secretaria também comentou sobre o processo de mudança de residência dos migrantes.

“Já há muito tempo que a gente vem tentando, e com muita dificuldade. Algumas pessoas avançam e outras não. A Drª Kátia Rejane fez o termo de compromisso que estaremos marcando uma agenda  para assinar, e o processo de mudança de casa estará acontecendo para uma casa maior e mais aconchegante”, finaliza.