Prefeitura de Rio Branco recebe alimentos que serão destinados à rede socioassistencial

São mais de 18 toneladas entre hortaliças, frutas, legumes e verduras (Foto: Assecom)

A Prefeitura de Rio Branco recebeu, na manhã dessa terça-feira (17), mais 4.461 kg de alimentos entregues pela Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) através do Programa Alimenta Brasil (PAB). Essa é a última etapa do projeto realizado junto à Associação de Produtores do “Polo Hélio Pimenta”, totalizando mais de 18 toneladas, entre hortaliças, frutas, legumes e verduras.

Todos os produtos, provenientes da agricultura familiar, foram repassados ao Banco de Alimentos da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), que armazena e organiza a distribuição, priorizando as unidades de assistência social do município.

Produtos são provenientes da agricultura familiar (Foto: Assecom)

Somente no ano passado, foi disponibilizado ao programa, o valor de 2.315.798,00 (dois milhões, trezentos e quinze mil e setecentos e noventa e oito) reais para a aquisição dos alimentos. O montante foi responsável por gerar renda para 190 famílias de agricultores e garantiu nutrição de qualidade para até 9.500 mil pessoas em situação de vulnerabilidade alimentar.

“É um trabalho social que realizamos em parceria com a Prefeitura de Rio Branco, utilizando recursos para o combate à fome, disponibilizados pelo Governo Federal e por emendas parlamentares”, explica Carla Davanzo, assistente da Superintendência Regional da Conab.

Elissandra Sales, assistente social do Banco de Alimentos, completa ainda, que o PAB promove a inclusão social e econômica de muitas famílias da agricultura familiar.

“O programa funciona como política social, permitindo ao agricultor vender sua produção para o setor público, e por meio das doações, também garante a segurança alimentar da população assistida pela rede socioassistencial”, afirma.

O produtor rural do Polo Hélio Pimenta, Agalgiso Costa, que negociou cerca de 600 kg de alimentos, compareceu ao Banco para fazer a entrega da produção, e afirmou que a execução do projeto assegura o sustento da sua família e a manutenção do seu trabalho na zona rural.

“O agricultor familiar sempre teve dificuldades para vender sua produção e esse projeto dá essa oportunidade de conseguir a nossa renda. Agora a produção não se perde mais. No mercado particular eles dizem que já tem vendedores e não aceitam negociar diretamente com a gente. É muito bom para o produtor rural continuar trabalhando”, vibrou.