As crianças e adolescentes que vivem nas casas de acolhimento geridas pela Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), participaram, na tarde desta terça-feira (27), de uma ação social promovida por membros do Tribunal de Justiça do Acre (TJAC). A visita faz parte do treinamento de quinze novos juízes substitutos.
As casas de acolhimento do Município, Maria Tapajós e Sol Nascente, são instituições públicas que acolhem crianças e adolescentes afastados do convívio familiar através da aplicação de medida protetiva, ou outra intervenção jurídica, de acordo com o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA).
O encontro foi acompanhado pelo secretário adjunto da SASDH, Francisco Bezerra, pelo diretor de assistência social Jeferson Barroso e pelos gestores dos abrigos feminino e masculino, Izabelle Araújo e João Lucas Coelho, respectivamente, que em uma roda de conversa, compartilharam os desafios diários que o acolhimento institucional impõe.
Durante o diálogo, mediado pela desembargadora Regina Ferrari, com a participação do Juiz de Direito José Wagner (2ª Vara da Infância e da Juventude), os acolhidos também puderam contar um pouco sobre suas histórias de vida e suas experiências dentro dos abrigos institucionais.
Após o diálogo, o secretário adjunto da SASDH, Francisco Bezerra, fez uma oração pela vida dos jovens que se encontram acolhidos nos abrigos. Ao final, os todos acolhidos receberam presentes de fim de ano.
Além de alinhar as demandas dos abrigos e aproximar o Poder Judiciário da população acolhida nos abrigos municipais, o momento também foi uma oportunidade para apresentar, aos novos juízes, as instalações e os serviços ofertados dentro das unidades de acolhimento.
A magistrada aproveitou a oportunidade para destacar a dedicação da gestão do prefeito Tião Bocalom, junto à vice-prefeita Marfisa Galvão, em relação às políticas direcionadas aos direitos das crianças e adolescentes afastadas do convívio familiar.
“Seguimos um processo contínuo de interlocução entre o judiciário e o Município, para atender às necessidades desses menores. Agradecemos o empenho do Executivo e do Legislativo Municipal, pois realmente estão lembrando dessas crianças e adolescentes em suas ações, a exemplo da sanção da Lei Municipal que implementou o bolsa-auxílio aos voluntários que se cadastrarem para ser uma família acolhedora.”