Prefeitura realiza operação ‘Campo Santo’ em combate a exploração do trabalho infantil

 Equipe da SASDH alertou sobre o crime do trabalho infantil (Foto: Assecom)

A prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), realizou durante toda quarta-feira, (02), a operação Campo Santo nos cemitérios da capital acreana, alertando sobre o crime do trabalho infantil.

A gestão assume o compromisso prioritário com a infância e juventude, e pensando nisso, a diretoria dos Direitos Humanos realizou a Operação Campo Santo, que busca sensibilizar e motivar uma reflexão da sociedade sobre as consequências do trabalho infantil e a importância de garantir às crianças e aos adolescentes o direito de brincar, estudar e sonhar, vivências que são próprias da infância e que contribuem decisivamente para o seu desenvolvimento.

A diretora da SASDH, Rila Freze, explicou que a operação faz parte das ações já realizadas de combate ao trabalho infantil.

“O trabalho é conscientizar a população sobre o crime e identificar as situações de trabalho juvenil. No geral fomos bem aceitos e o público entendeu a importância do combate à exploração do trabalho infantil.”

Durante toda a ação, o Serviço Especializado de Abordagem Social (SEAS), ligados ao Centro de Referência Especializado de Assistência Social (Creas), realizou o trabalho de aproximação, escuta qualificada e construção de vínculo, através das buscas ativas e identificação de crianças e adolescentes.

“Identificamos alguns casos e colhemos os dados desses jovens, ou responsáveis que estavam próximos. Agora faremos um acompanhamento para identificar se essa família recebe algum tipo de programa de transferência de renda do Governo Federal, atualizar no CadÚnico e fazer suas devidas transferências para os Creas ou Cras das suas regiões”, esclarece Samara Feitosa, coordenadora do Creas Bosque.

Vale lembrar, que no Acre, a ocupação do trabalho infantil entre pessoas de 5 e 17 anos, chega ao índice de 10,6%. A maior taxa, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios, o PNAD.

A população faz participação direta e pode fazer denúncias por meio do número 190 ou através do telefone (68) 9-9923-3351.