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Prefeitura de Rio Branco participa da inauguração do Núcleo de pesquisas do Inpa no Acre

 

Paulo Alvim: “Viemos contribuir para um processo de melhoria e uso adequado da ciência e tecnologia localmente” (Foto: Felipe Freire/Assecom)

O Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa), inaugurou nesta quarta-feira, 1°, o Núcleo de Pesquisas Acre, com o objetivo de auxiliar os produtores na restauração florestal, buscando soluções efetivas para o passivo ambiental. A cerimônia ocorreu no Parque Zoobotânico da Ufac.

De acordo com o chefe do Núcleo do Inpa no Acre, Evandro Ferreira o Instituto já tem presença aqui no Acre há muitos anos, tem um núcleo de pesquisa mas estava adormecido em função da falta de gente para trabalhar. “Com a mudança do ministro e a nova prioridade que ele deu para uma ação mais objetiva, principalmente a questão de restauração florestal, foi então dado o pontapé inicial num projeto que vai abarcar aqui, a questão do passivo ambiental que os agricultores têm, por conta do código florestal. E uma das atividades principais é essa, como que a gente vai encarar essa questão de ajudar os produtores a fazer essa restauração florestal”, afirmou Evandro.

Ainda segundo Evandro, o Inpa era caracterizado por uma ação muito acadêmica, agora a prioridade, é trabalhar a aplicação prática. “O projeto que será lançado, visa combater o desmatamento e também conservar a floresta que ainda está de pé e ao mesmo tempo replantar o que foi desmatado no Acre”, destacou.

Além da presença do Ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Paulo Alvim, e outras autoridades envolvidas com a causa do meio ambiente e pesquisa, estiveram presentes a vice-prefeita de Rio Branco, Marfisa Galvão e o secretário Municipal da Casa Civil, Valtim José, representando o prefeito de Rio Branco, Tião bocalom. “Isso é um passo importante tanto para o município, quanto para o estado. É um Instituto que vai dar mais qualidade aos nossos profissionais para ajudar a cuidar do nosso meio ambiente”, explicou Valtim José.

O Ministro da Ciência, Tecnologia e inovação, Paulo Alvim, afirmou que poucos foram os avanços e se faz necessário investir e fortalecer as infraestruturas existentes hoje para formar capital humano e potencializar os recursos que estão disponíveis. “Aqui é um locus adequado do desenvolvimento inclusivo sustentável, mas mais que isso, tem que impactar positivamente na qualidade de vida dos povos da floresta, ou seja, nós temos que ajudar na melhoria da qualidade de vida dessa população. Nós viemos aqui para contribuir para um processo de melhoria e uso adequado da ciência e tecnologia localmente”, explicou.

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