O prefeito de Rio Branco Tião Bocalom, assinou na manhã dessa terça-feira (19) os decretos para a construção de casas populares, por meio dos programas “1001 Dignidades, “Minha Dignidade” e “Minha Casa Minha Vida”. A meta é construir 1873 casas e apartamentos. Um investimento de 72 milhões de reais entre recursos próprios e federais.
“Quando a gente sanciona três programas habitacionais, como estamos sancionando aqui, a Prefeitura e o Banco não teve nenhum, que é Minha Dignidade, para financiar as casas, para quem pode financiar, quem tem salário até R$ 4.400, vai ser financiado via Caixa Econômica Federal, 50% dessas casas serão financiadas para funcionários da prefeitura, para quem ganha até R$ 4.400, e o restante para a comunidade”.
O programa de habitação que vai receber recursos do governo federal, Minha Casa Minha Vida, irá contemplar às pessoas que moram na beira do Rio, quem perdeu sua casa por alguma enchente ou quem mora em área de risco. A prefeitura já mapeou e vai identificar àqueles que foram indicados no cadastro do governo federal, que perderam sua única casa. Os contemplados do “1001 Dignidades”, que são as casas feitas pela prefeitura, também serão selecionadas, que são àqueles em aluguel social e quem está em fundo de vales, àquelas pessoas que moram numa condição muito complexa. Já o “Minha Dignidade” são para servidores. Serão construídas 228 casas no Portal da Amazônia e 192 no Juarez Távora.
“São três programas. Tem o Minha Dignidade, o 1001 Dignidades e o Minha Casa e Minha Vida. Cada qual tem o seu sistema, mas todos trazem o benefício para uma população mais carente. O Minha Dignidade, ele tem uma seleção por conta, que será financiado pela Caixa Econômica e para uma população de dois salários mínimos. E aí, contempla os funcionários públicos, principalmente da prefeitura, 50% desse programa está voltado para beneficiar àqueles funcionários da prefeitura que recebem no teto de dois salários mínimos, três, aí vai até cinco salários mínimos”, explicou o secretário Municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), Cid Ferreira.
Segundo o prefeito, os programas irão aquecer a economia local, principalmente no setor imobiliário.
“Quando você coloca a infraestrutura externa, que são os asfaltos, águas, esgoto, luz, tudinho, isso daí vai ultrapassar bem os seus 350 milhões de reais. Isso é dinheiro na economia, isso é geração de emprego, geração de renda e principalmente dignidade para as pessoas que infelizmente moram muitas vezes em cima do esgoto, na beira do rio, sempre com medo de uma enchente. Então, é isso. Eu acho que cuidar do ser humano e principalmente dos mais humildes, do mais pobres, este sim é que Deus mais agrada.”