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Prefeitura realiza simulação no Terminal Urbano em alusão ao Dia Mundial da Pessoa com Deficiência

Em alusão ao Dia Mundial da Pessoa com Deficiência celebrado no dia 3 de dezembro, a Prefeitura de Rio Branco por meio da Superintendência Municipal de Transporte e Trânsito (RBTRANS), realizou no Terminal Urbano, uma simulação com cadeira de rodas, bengala e venda com o objetivo de sensibilizar às pessoas em relação à importância da causa.

A data busca promover os direitos e o bem-estar das pessoas com deficiência em todas as esferas da sociedade e do desenvolvimento, além de aumentar a consciência sobre a situação das pessoas com deficiência em todos os aspectos da vida política, social, econômica e cultural.

Segundo o superintendente da RBTRANS, Benício Dias, é uma determinação que a gestão realize essas ações de conscientização nos espaços públicos da capital. Ele destacou ainda que a escolha do Terminal Urbano foi justamente por ser um espaço de movimentação intensa que se torna bastante dificultoso para quem tem algum tipo de deficiência.

“O nosso prefeito Tião Bocalom é muito dedicado as causas das pessoas mais carentes e também dos portadores de alguma deficiência… Por isso, em alusão a essa data, nós queremos que as pessoas conheçam a dificuldade, através da simulação para que as pessoas sintam na pele como é estar com a visão vedada ou alguma mobilidade reduzida, para que no momento em que puder ajudar uma pessoa com deficiência, ajude. A melhor coisa é você puder servir na hora que alguém precisa”.

Para Paulo Correia, cadeirante e usuário do transporte público, as dificuldades são muitas e a felicidade é quando, no meio de uma viagem, encontra alguém disposto a ajudar. O aposentado parabenizou a iniciativa da Prefeitura de Rio Branco e disse esperar mais compreensão por parte das pessoas.

“Tem vezes que encontra e outras que não, fui do Itaú empurrando minha cadeira até o banco, no meio do sol quente com vários barrancos e lombadas… até que achei uma pessoa para me deixar lá”.

Algumas pessoas que aguardavam o transporte público observavam atentas a simulação que aos poucos foi chamando a atenção e despertando a curiosidade dos que passavam, até que alguns resolveram se aproximaram e participar.

“Foi uma experiência bem diferente, né, eu dei uma travada no começo, mas realmente dá para perceber a dificuldade que é as pessoas com deficiência, então isso é mais para vermos que nem todo mundo respeita e não reconhece. Então, só fazendo essa simulação a gente sente na pele a dificuldade que é a pessoa com deficiência”, disse Creuza Silva, operadora de telemarketing.

“Realmente me colocar no lugar das pessoas faz com que a gente enxergue melhor o que elas estão passando e agora, procurar ajudar mais as pessoas com essas deficiências e se buscar ser um apoio”, explicou Asafe Cardoso, professor de música.

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