Rio Acre volta a ganhar força e Prefeitura de Rio Branco intensifica ações de socorro às vítimas da enchente

Com a intensificação das chuvas nas cabeceiras do Rio Acre e o aumento das águas do Riozinho do Rola, o volume do principal manancial que banha a capital acreana, voltou a ganhar força e com o agravamento da situação, o prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, convocou uma reunião de emergência no Parque de Exposições, na manhã desta quinta-feira (13), com todo o seu secretariado e a Defesa Civil Municipal, para não medirem esforços, nesse momento crítico em que milhares de famílias, poderão mais uma vez precisar de socorro e acolhimento. O secretário de Assistência Social e Direitos Humanos, João Marcos Luz, garantiu que todas as famílias que por ventura precisarem de abrigo, vítimas da enchente do Rio Acre, essas terão atendimento digno e humanizado. “A gente está pronto aqui para atender, da melhor forma possível, as pessoas que estão sendo atingidas, pelas águas do Rio Acre. Aqui, a nossa Secretaria de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) vai fazer o acolhimento, com alimentação de qualidade, comida quentinha, saúde, atividades para as crianças. Enfim, é um momento difícil e a Prefeitura de Rio Branco irá cuidar dessas pessoas, vamos abraçar elas e atender da melhor forma possível”. No Parque de Exposições, pelo menos 60 abrigos já estão prontos e as equipes da Seinfra seguem em ritmo acelerado, erguendo mais boxes. A previsão de enchente, segundo o coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, não está descartada em hipótese alguma e que já no próximo sábado, o Rio Acre pode alcançar a marca dos 15 metros, atingindo mais de 20 bairros e afetando mais de 3 mil famílias. “Temos pelo menos 700 famílias que já estão atingidas, porque a cota de hoje ultrapassou a cota máxima que nós tivemos. Em torno de 14,35. O rio retraiu até 14,19 e agora nós estamos em 14,37 e a tendência infelizmente é que ele se agrave um pouco mais. Nesse final de semana, no sábado ou mesmo no domingo, poderemos alcançar uma marca mais preocupante que é de 15 metros. A partir de agora, com a autorização e ciência do prefeito, que foi sempre uma recomendação dele para que a gente atendesse as famílias aqui no padrão de sempre da prefeitura. Aí sim, o parque está pronto. Aqui, além dos boxes comuns, nós temos o box para idosos e também um espaço preparado especialmente para os indígenas, além do espaço também preparado para acolhimento dos animais. Então é um padrão da Prefeitura de Rio Branco a atender dessa maneira e é assim que nós vamos proceder, mais uma vez, acolhendo e atendendo da melhor forma possível”. Outra preocupação com as enchentes é o calendário do ano letivo, previsto para iniciar na próxima segunda-feira (17), como pontuou o vice-prefeito e secretário Municipal de Educação (Seme), Alysson Bestene. “A princípio, nós estamos com a programação toda pronta, realizada para iniciar o ano letivo no dia 17 de março, na próxima segunda-feira, mas diante a esse aumento do volume das águas, isso pode chegar em algumas escolas prejudicando os alunos e consequentemente os profissionais também de educação, os professores, e isso a gente faz uma reprogramação desse início, mas a princípio está tudo mantido para começar dia 17, e aí aqui o Parque de Exposição está sendo todo adaptado assim com todas as equipes da prefeitura, a pedido do prefeitão Bocalom, para dar o melhor acolhimento para as famílias”. O prefeito da capital, Tião Bocalom, tranquilizou as famílias que vivem às margens do Rio Acre e garantiu que a exemplo das últimas 4 grandes enchentes enfrentadas no seu governo, o atendimento e acolhimento as vítimas da alagação, será como sempre foi, de forma digna e humanizada. “A defesa civil já se mobilizou. A nossa previsão é que amanhã a gente traria as famílias para cá, mas infelizmente o rio subiu e aí já tomamos a providência, os boxes já estão prontos aqui, tudo arrumadinho, pronto para receber essas famílias. A gente sente muito o que está acontecendo. Infelizmente é a natureza, já estamos convivendo com isso, vai ser a quinta alagação que a gente pega. Ainda hoje começarão a ser retiradas as famílias que estão fazendo as chamadas, umas vão para casas de parente, outras vêm para cá, mas a nossa prefeitura está pronta com o apoio do governo do estado, com toda a equipe, todo mundo junto, para que a gente diminua o sofrimento das famílias, que infelizmente mais uma vez pega uma alagação.” Além dos 13 bairros na capital já afetados no momento pela enchente do Rio Acre, a Defesa Civil Municipal e a secretaria municipal de Agricultura (Seagro), também vem prestando socorro às famílias que residem em três comunidades rurais, sendo as do Belo Jardim 2, Catuaba e Liberdade.

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Prefeitura trabalha na retirada de famílias atingidas pelas águas do Rio Acre

A Prefeitura de Rio Branco tem agido rápido e já realiza a remoção das primeiras famílias atingidas pelas águas do Rio Acre, nas primeiras horas da manhã desta segunda-feira (10). Ao todo 15 famílias já solicitaram a remoção à Defesa Civil Municipal. De acordo com o tenente-coronel Cláudio Falcão, coordenador municipal de Defesa Civil, em um primeiro momento as famílias estão sendo encaminhadas para casa de familiares ou para escolas pré-selecionadas, até a conclusão final da estrutura dos abrigos no Parque de Exposições. “Isso faz parte do Plano de Contingência. Os abrigos emergenciais são as escolas, por isso que nesse momento, enquanto nós deixamos o parque em perfeitas condições, assim como exige e é recomendado pelo prefeito. Nós estamos colocando essas famílias nas escolas, mesmo que seja momentaneamente, para depois concentrar totalmente no parque. Então é uma logística de emergência, de apoio, onde já temos aí em torno de uns 15 chamados já em fila para poder levar essas pessoas e nós estamos levando tanto para abrigo, quanto para casa de parentes. Mais tarde a gente vai remover da escola e levar para o abrigo para poder não prejudicar o ano letivo”, comunicou o coordenador. O oficial ressaltou ainda que as primeiras pessoas removidas para abrigos foi um grupo de indígenas que estavam em uma casa de apoio localizada no bairro da Base. “Já foram removidos 30 indígenas para uma escola também lá no bairro 15 e lá está sendo cuidado pela SEPI, que é a Secretaria Especial de Povos Indígenas, também apoiado pela Prefeitura. Porém, nós cuidamos das demais pessoas. A estrutura do Parque, que é o Parque Abrigo, nós temos praticamente uma cidade montada ali dentro. Tem de tudo, ou seja, o acolhimento, a moradia provisória das pessoas, a alimentação com dignidade, abrigo para animais, para os gatos, para qualquer outro animal de estimação das pessoas abrigadas, equipe de saúde, segurança, vigilância eletrônica, vigilância armada pela Polícia Militar, vigilância também pela iniciativa privada.  Lembrando que em 2024 nós tivemos ali o público flutuante diário de 6 mil pessoas que é praticamente a população de um dos menores municípios do Acre”. A primeira família removida de área de alagamento chegou por volta das 11h à escola municipal Maria Lúcia Moura Marim, localizada no conjunto Morada do Sol. Ela foi trazida da região da Baixada da Cadeia Velha e ficará na escola sob os cuidados do Poder Público municipal, como revelou o secretário de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH), João Marcos Luz. “Nós estamos abrindo aqui a primeira escola para atender três famílias aqui da região da Cadeia Velha e Habitasa. Aqui comporta 12 famílias. A princípio nós estamos recebendo essas três famílias, onde nós vamos atender elas da melhor forma possível, com alimentação, encaminhando para o serviço de saúde, e outros serviços. A nossa equipe do Criança Feliz e também da FGB, o diretor Ivan Ferreira já está acionando para fazer aqui umas atividades com as crianças. A função da assistência social e direitos humanos é cuidar bem das pessoas que forem atingidas pelas cheias do Rio Acre. A gente tem que abraçar elas, porque não é fácil, já são cinco alagações em seguida e essas pessoas sofrem demais porque perdem geladeira, perdem colchão, perdem cama. Nós, do Poder Público, temos que abraçar elas e acolher elas e tratar da melhor forma possível”, asseverou o secretário.

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Prefeitura de Rio Branco intensifica monitoramento do rio Acre e adota medidas de prevenção ao transbordamento

Após a régua do rio Acre registrar a medição de 14,06 metros, às 5h, desta segunda-feira (10), atingindo a cota de transbordamento, a Prefeitura de Rio Branco por meio da Coordenadoria Municipal de Defesa Civil (Comdec), destacou quais medidas estão sendo tomadas pelo Município diante dessa situação. O coordenador da Comdec, tenente-coronel Cláudio Falcão, acompanhado do prefeito da capital, Tião Bocalom, esteve visitando in loco o calçadão da Gameleira para verificar a situação do manancial. O gestor da capital explicou que já foram construídos trinta abrigos no Parque de Exposições Wildy Viana para acomodar as famílias e as secretarias já estão mobilizadas para assistir os possíveis atingidos. “Se vier, vamos continuar cuidando da população. A prefeitura está pronta. Temos recursos para isso. A Defesa Civil Municipal está atenta, juntamente com a Defesa Civil Estadual, o Corpo de Bombeiros e o Governo do Estado, todos juntos para cuidarmos bem da nossa população se por acaso vier a alagação, mas vamos pedir a Deus que não venha mais uma.” Buscando por um fim ao transtorno causado pela alagação, tanto Município, quanto Governo do Estado possuem projetos em andamento para a construção de mais de 2 mil casas, sendo mil da Prefeitura e as outras mil do Governo. A ideia é que residências onde a água atinja no mínimo 14 metros, sejam contempladas. Segundo o coordenador da Comdec, dez bairros já foram atingidos pelas águas e 15 famílias estão cadastradas para uma possível retirada do local. “Mesmo com a vazante nas cabeceiras, ainda temos previsão de muita chuva. No domingo, choveu muito na região de Brasileia e Xapuri, acima de 30 milímetros. Isso também é uma agravante. Nesta segunda-feira, em Rio Branco, temos uma previsão de até 29 milímetros de chuva, isso também é mais um agravante.” A situação dos igarapés também segue monitorada pela Defesa Civil Municipal, porém em decorrência do solo já estar bastante encharcado, uma chuva que ultrapasse 30 milímetros apresenta risco de transbordamento a qualquer momento.

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Rio Acre ultrapassa cota de alerta e Prefeitura de Rio Branco prepara abrigos para alojar famílias afetadas pela enchente

O volume de água do rio Acre ultrapassou a cota de alerta que é de 13m e 50cm, na noite de sábado (8) e neste domingo (9) se aproxima da cota de transbordamento que é de 14m. Seguindo o cronograma do Plano de Contingência, a Prefeitura de Rio Branco deu início a limpeza e construção de abrigos no Parque de Exposições Wilde Viana. O prefeito da capital Tião Bocalom esteve pessoalmente no parque, acompanhando os trabalhos de limpeza, além das estruturas onde as equipes de saúde e atendimentos aos desalojados estão sendo montadas para atender da melhor maneira possível e de forma humanizada, às vítimas da alagação. O secretário Municipal de Saúde (Semsa), Renan Biths, salientou o cronograma de planejamento e ressaltou que a prefeitura, como ocorre nesses eventos, sempre tem se antecipado para melhor atender bem quem mais precisa. “Desde as últimas semanas, o prefeito tem mobilizado toda a equipe da prefeitura para se programar para essa possibilidade de alagação que nós temos observado nos últimos anos. Nós já estamos com nossa instituição aqui da Unidade de Saúde montada com médicos, com todos os profissionais, com todos os medicamentos para recepcionar, como tem sido isso já, uma marca da gestão do prefeito Tião Bocalom.” Presente também no parque o secretário municipal de Assistência Social e Direitos Humanos, João Marcos Luz, disse que toda pasta estará empenhada em melhor atender a população, em especial nesse momento crítico, quando famílias já fragilizadas pelas águas possam ter o mínimo de dignidade possível. “O prefeito determina e a gente cumpre e a SASDH já tem uma expertise nisso, temos uma equipe preparada. A nossa função aqui é acolher o cidadão de Rio Branco que foi atingido pelas enchentes e atender da melhor forma possível. Nossa equipe está toda aqui de prontidão.” De acordo com o prefeito toda a gestão já havia se preparado caso houvesse uma enchente. “Nós não paramos de trabalhar. Já não é a primeira. São muitas que nós já tivemos, mas graças a Deus a nossa equipe sempre deu resposta e resposta à altura. Ao ponto de 2021 a gente ser agraciado com o título de melhor acolhimento do Brasil para as pessoas que sofrem alagações. Este ano nossas equipe já estão aqui. Todos estão preocupados, trabalhando em pleno domingo para deixar pronto aqui os primeiros ambientes. Se for necessário a gente vai ocupar, mas esperamos que não seja necessário, mas a luta é assim mesmo e vamos continuar cuidando do nosso povo.” O coordenador da Defesa Civil Municipal, tenente-coronel Cláudio Falcão, informou que as previsões não são animadoras dado o avanço com que o rio Acre ganha cada vez mais volume. Segundo Falcão é previsto que ainda no domingo o manancial atinja a cota de transbordo já afetando as primeiras famílias na parte baixa do bairro Ayrton Senna. “Nós alcançamos uma cota bem preocupante já na sexta-feira, às 9h, que foi de 12 metros. A partir dali nós começamos todas as operações que requer o Plano de Contingência. Neste domingo nós estamos aqui no Parque de Exposições, recebendo o prefeito para verificar toda a situação de operação. Nós estamos a menos de 30 centímetros do transbordamento do Rio Acre e para isso nós já estamos preparando todas as situações que são necessárias para poder atender as famílias que poderão ser desabrigadas e trazidas para os abrigos. A prefeitura está trabalhando 100%. As previsões para os próximos dias é que nós continuemos com chuvas intensas e com isso deve agravar mais a situação do Rio Acre.”

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Prefeitura leva assistência às famílias que tiveram casas destruídas por desbarrancamento no bairro Cidade Nova

O rastro de destruição que ficou em Rio Branco após a cheia do rio Acre e que deixou cerca de 50 bairros debaixo d’água tem seus efeitos pós-cheia que começam a ser sentidos com o nível das águas do manancial baixando rapidamente, fazendo com que a Defesa Civil e secretarias envolvidas na assistência às famílias atingidas, enfrentem um problema tão grave quanto a inundação: os desbarrancamentos das margens do rio e, por consequência, das edificações construídas em suas proximidades. Contudo, a força-tarefa montada pela prefeitura da capital, composta por Defesa Civil, Secretaria Municipal de Assistência Social e Direitos Humanos (SASDH) e demais secretarias, trabalha para minimizar os chamados “efeitos pós-cheia”. Exemplo disso ocorreu no final da manhã desta quinta-feira (14), quando, pelo menos três residências e uma oficina de lanternagem e pinturas, foram “engolidas” pelo manancial. Em poucos minutos equipes da Defesa Civil municipal e da SASDH, com apoio do Corpo de Bombeiros, já atuavam na assistência aos atingidos. O coordenador da Defesa Civil, Tenente Coronel Cláudio Falcão, determinou o isolamento de toda área e iniciou a análise de toda a situação. “A partir do momento que nós vimos que tem um desmoronamento já de uma residência e de uma oficina que, inclusive, estava com veículos dentro que foram parar no rio, tratamos de isolar a área e fazer uma análise de toda a situação e constatamos que existe risco de desabamento de outras residências. Então nós vamos começar a evacuar as pessoas aqui pelo menos num raio de 100 ou 150 metros para proteger essas famílias. A princípio, sem remover móveis, tirar somente as pessoas para depois fazer nova avaliação de todas as casas para ver as próximas providências que serão tomadas. O importante é preservar as vidas. Esse é o mais importante”, afirmou Cláudio Falcão, que revelou ainda o motivo que levou ao desbarrancamento. “Toda essa área aqui onde está desmoronando é totalmente de areia, ela não tem sustentação. Acontece isso a partir da vazante do rio. Então é isso que está acontecendo. Preliminarmente nós vamos estudar melhor, mas a questão de ser um terreno de areia faz com que tenha o desmoronamento com muito mais facilidade. Todas as famílias aqui vão ser removidas e vamos abrigá-las, aí independente se é aluguel social inicialmente ou abrigo, mas nós vamos retirar as famílias para preservar as vidas”. Paralela às ações da Defesa Civil, a Assistência Social do município iniciou o serviço de acolhimento das famílias atingidas pelo desbarrancamento. Ivan Ferreira, diretor de Assistência Social da SASDH, reafirmou todo o compromisso com as pessoas atingidas pelo desastre natural. “A Defesa Civil acionou a Secretaria de Assistência Social e vamos prestar toda a assistência a essas famílias. É determinação do prefeito que todas as famílias recebam nossa atenção. Nesse momento, nós vamos unir forças e prestar toda a solidariedade. Nós temos os benefícios sociais e assistenciais para resguardar as famílias que estão aqui. Vamos aguardar o posicionamento da Defesa Civil, mas enquanto isso já iniciamos os trabalhos de acolhimento com assistentes sociais e psicólogas e vamos fazer todos os encaminhamentos necessários, seja com aluguel social, auxílio moradia, cestas básicas, colchão. Nós estamos à disposição”, afirmou o diretor. Jesuína da Silva Dias Santos, 87 anos, moradora há mais de 20 anos na localidade, teve sua casa totalmente destruída. Ela relatou que estava na cozinha da casa olhando para o quintal observando o rio quando viu a cerca balançar, para logo em seguida tudo ir desabando. Apreensiva, ela aguardava reencontrar três gatos que criava com o esposo, um senhor aposentado de 92 anos. Com a chegada da Defesa Civil municipal, foi o próprio coordenador, Tenente-coronel Cláudio Falcão que adentrou na casa de Jesuína Dias e conseguiu resgatar um dos gatos da idosa. Ainda faltaram dois. “Tem dois, um amarelinho e um todo murucinho (malhadinho). O murucinho é grandinho e o amarelinho é pequenininho. Que ontem, ele ia passando aqui na rua, eu peguei ele. Eu estava olhando para o rio, e quando a cerca começou a balançar lá, foi quando eu falei assim: a cerca está quebrada, vai cair tudo. Eu corri gritando, corre, meu velho, deixa essas coisas aí e vamos embora. Aí, quando chegamos aqui, só estava o buraco. Para mim era o fim do mundo. Era uma coisa que ninguém esperava e eu estou aqui só com a roupa do corpo e o gatinho na mão. Meu esposo sentado logo lá na casa da filha dele, não aguenta nem se levantar. Graças a Deus conseguiu sair todo mundo, ele tem 92 anos. E agora estamos sem casa, mas Deus proverá. Deus me deu 15 filhos, né? Escolhi a casa do Bruno e ficaremos lá até Deus abrir as portas”, disse emocionada a idosa. O prefeito de Rio Branco determinou que não sejam medidos esforços e toda a assistência seja empregada no atendimento a essas famílias.

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Prefeitura lança campanha de arrecadação de donativos para às famílias vítimas da cheia

Rio Branco vive uma das maiores enchentes dos últimos anos. O nível do rio já chegou a 17 metros e 78 centímetros, o que segundo a defesa civil municipal, já é a segunda maior enchente na capital. Milhares de famílias tiveram que deixar suas casas e muitas estão abrigadas em escolas e no Parque de Exposições. As pessoas estão assistidas com abrigo, café da manhã, almoço e jantar. Toda a força da gestão municipal está concentrada ao socorro às vítimas. Nesta segunda-feira (04) a prefeitura anunciou uma parceria com a Associação Comercial, Industrial, de Serviço e Agrícola do Acre (Acisa) e a Associação Acreana de Supermercados (Asas) no recebimento de alimentos não perecíveis e outros donativos para às famílias atingidas. “Cada momento que passa está ficando mais grave, pois o rio continua subindo, mais famílias desalojadas, os custos aumentam. A prefeitura está pronta para bancar esses custos, mas o mais importante é que a gente tenha ajudas como da Acisa e da Associação de Supermercados, na coleta, porque o povo, acreano, como eu disse agora, é um povo muito solidário, e a gente vê muita gente querendo saber onde é que vai fazer a doação. Então vamos ter mais de 20 pontos agora com essa parceria”, destacou o prefeito. Os pontos de entrega das doações serão na rede de supermercados Arasuper e na sede da Prefeitura de Rio Branco. O presidente da rede Arasuper e da Associação Acreana de Supermercados, Adem Araújo, disse que o momento agora é de unir forças. “A gente percebe que a prefeitura tem feito um grande esforço para minimizar o impacto dessa enchente na vida das pessoas e, com isso, a gente tenta contribuir também de forma direta e indiretamente, principalmente na arrecadação agora de servirmos como ponto de arrecadação de alimentos e outros produtos. Aquilo que as pessoas quiserem doar: calçados, roupas, produtos de limpeza. Nós vamos destinar isso para a prefeitura para poder utilizar da melhor forma possível com essas pessoas que estão precisando nesse momento”. O prefeito informou ainda que outra necessidade das equipes, neste momento, de apoio às vítimas, são barcos. “Não estamos tendo barcos necessários para retirar as famílias. Já compramos sacolões, água e a partir de amanhã começaremos a distribuir. Agora faltam barcos, quem tiver, por favor, nos ajude. Ofereça, leve até o corpo de bombeiros, que é lá que está sediando tudo”.

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Famílias abrigadas no parque de exposições começam a retornar para suas casas

Com o início da Operação Pós-alagação, as famílias que estão acolhidas no parque de exposições começam a retornar às suas moradias. Nesta segunda-feira (10), aproximadamente 100 famílias da Regional Sobral já puderam retornar para casa. A Defesa Civil Municipal também realiza a triagem nos bairros e casas, verificando se há segurança necessária para que as famílias possam retornar. No parque, a organização segue o seguinte fluxo: assinatura do termo de desligamento, encaminhamento para a equipe de conferência do inventário e logística de transporte. Várias equipes da prefeitura estão juntas para garantir o melhor retorno possível. As famílias também estão saindo com os benefícios em mãos, sendo estes: sacolão, fardo de água mineral e kit limpeza. Rila Freze, atualmente como coordenadora responsável do abrigo, comenta que não é fácil ficar fora de casa e/ou perder os bens materiais, mas que a prefeitura continuará junto de cada família para o recomeço. Ela relata a felicidade estampada no rosto de quem já pode retornar. “É muito gratificante ver a alegria de quem já pode voltar para sua casa. Foram vários dias aqui, nós construímos uma relação e uma rotina com cada pessoa daqui para que pudéssemos entregar um atendimento humanizado, onde elas pudessem se sentir bem assistidas e acolhidas”, diz.

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Prefeitura abre ala especial para idosos e PCDs no parque de exposições

A prefeitura de Rio Branco iniciou o processo de realocação de idosos e Pessoas com Deficiência (PcDs) para ala específica na manhã desta quarta-feira (05), com o objetivo de oferecer um melhor atendimento e cuidado aos que precisam de atenção especial. Além dos já citados, no espaço também ficarão crianças com espectro autista. A novidade do local é que conta com banheiros próprios, fica nas áreas menos movimentadas, consequentemente menos barulhentas, e próximo ao QG da Fundação Garibaldi Brasil (FGB), que proporciona diariamente atividades para crianças e adolescentes. Uma pessoa ficará disponível para ajudar os abrigados. Parque de exposições  O local que está sendo usado para acolher aproximadamente 1.300 pessoas serve alimentação produzida no local pela equipe da Seme, espaço de recreação para crianças, doação de roupas e sapatos, assistência social, atendimento médico e dentre outros serviços. “O nosso prefeito todos os dias vem aqui, orienta todas as secretarias a atender as pessoas com humanização e sempre com muita dignidade. Sempre cuidando dessas pessoas para que elas sintam-se acolhidas e que esse sofrimento seja amenizado”, explica Rila Freze.  

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