Prefeitura de Rio Branco discutirá extremos climáticos na 5ª Conferência de Meio Ambiente na capital

Os extremos do clima e seus impactos na sociedade em geral, será o tema principal da 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, que será realizada pela Prefeitura de Rio Branco. Na manhã desta quarta-feira (13), no auditório da Secretaria Municipal de Meio Ambiente (Semeia), representantes da sociedade civil e setores privados, se reuniram para discutir propostas e alternativas para o futuro, onde os atores propõem criar mecanismos para o enfrentamento dos extremos da natureza, quanto as chuvas intensas, secas extremas, as queimadas entre outros efeitos causados pelo próprio homem. Para a diretora de gestão ambiental e mudanças climáticas da Semeia, Aline Paiva, o objetivo dessas discussões servirão para aprovar o regulamento municipal em relação as emergências e os desafios das transformações do ecossistema. “A conferência é uma oportunidade de toda a população, poder público, sociedade e setor privado também discutir e propor soluções com base na realidade local para a gente tentar amenizar, adaptar tudo o que nos afeta devido às mudanças do clima. Entendendo isso e vendo tudo o que Rio Branco já tem passado diante dessa alteração do clima, como cheias extremas, secas extremas, o período de estiagem afeta ribeirinhos, as populações vulneráveis. Então, o Poder Executivo, entendendo isso, convocou para dezembro a 5ª Conferência Municipal de Meio Ambiente, que tem como objetivo elaborar 10 propostas com base na nossa realidade, que vai subsidiar e vai contribuir para o fortalecimento da política nacional sobre a mudança do clima”. O representante da Associação Comercial do Acre (Acisa), Jurilande Aragão, lamenta não ser mais possível um retorno seguro para que os impactos do meio ambiente sejam sanados e no entanto, a única alternativa diz ele é estar preparado para o que há por vir, tendo em vista, a imprevisibilidade desse eventos, além de causar sérios danos também impactam diretamente na nossa economia. “Esses extremos do clima tem afetado o mundo inteiro. Nós estamos vivendo um momento muito preocupante no sentido dessa mudança radical que está acontecendo, em todos os sentidos e mais no sentido do clima. A absorção de conhecimento é necessária para que a gente possa interagir para resolver o mais rápido possível, porque os problemas estão surgindo antes da tentativa de resolver. Nós temos pouco tempo para que a gente possa deliberar sobre todas essas mudanças radicais que têm acontecendo. O que aconteceu no Rio Grande do Sul, o que está acontecendo nos grandes centros, são tudo transformações radicais. Nós aqui no Acre temos que interagir para que as coisas também não possam atingir em dimensões maiores. Nós temos que antecipar essa problemática para que não possamos ser afetados tão demasiado como está sendo afetado no restante do mundo”. O secretário municipal de Meio Ambiente Carlos Nasserala, pontuou que a Prefeitura de Rio Branco, não tem medido esforços por meio da Semeia, para minimizar os efeitos do clima, mesmo nas enchentes ou nas secas extremas, mas lamenta, que esses efeitos, é nada mais que a resposta da própria natureza, a ação irresponsável do homem com o meio ambiente. “Rio Branco está fazendo a sua parte em defesa do clima, porque o clima está abalando o mundo inteiro. Na seca é muito seco, na cheia é água demais. Então, com representante de toda a nossa classe social de Rio Branco, fazer uma conferência para poder ver o que que pode mexer para melhorar o nosso clima aqui na nossa cidade. Afeta a saúde, afeta a mobilidade da cidade, afeta tudo, na verdade. O clima é a nossa sobrevivência. O homem cuidou mal do clima e hoje estamos sentindo na pele a revolta da natureza. Então, nós temos que mudar de atitude, mudar de postura e, realmente, fazer um trabalho muito sério daqui para frente”.  

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Amac promove encontro de acolhida aos prefeitos eleitos e reeleitos dos municípios acreanos

Em solenidade na manhã desta sexta-feira ( 08), a Associação dos Municípios do Acre (Amac), reuniu no auditório do Sebrae/AC os 22 prefeitos eleitos e reeleitos para os anos de 2025 a 2028. Participaram ainda do encontro, representantes da Caixa Econômica Federal, do governo do estado e do governo federal, onde a principal temática foi discutir sobre o desenvolvimento das cidades acreanas e os problemas afins que impedem esse desenvolvimento. Para o prefeito reeleito de Porto Valter, Sebastião Nogueira de Andrade (PP), por exemplo, a crise hídrica com a escassez das chuvas tem afetado não só a economia local, mas toda cadeia produtiva e inclusive, disse o gestor municipal, até o ano letivo pode ser suspenso por falta de combustível. “Primeiramente, nós estamos vivendo uma seca severa no nosso município. Há 15 dias a gente está sem combustível. Pelas dificuldades de se chegar até o município de Porto Walter. Provavelmente vamos continuar da forma que está, a gente vai parar as aulas por motivo de não chegar o combustível até a nossa cidade”, disse. Já para o prefeito eleito do município de Feijó, Railson Ferreira (PR), o principal desafio de sua gestão será praticamente reconstruir a cidade e focar no desenvolvimento na saúde e apoio ao homem do campo e disse ainda, que encontros como esse promovidos pela Amac, garante um maior entendimento de como administrar. “Feijó precisa ser reconstruída. E dentro daquilo que nós analisamos na transição, a saúde e a necessidade do homem do campo despontam como as principais prioridades da minha gestão. São muito importantes, sobretudo para um prefeito de primeira pena, como diriam os outros. Que a gente precisa compreender a legalidade dos atos administrativos. Então é importante essas orientações passadas por essas autoridades”, expressou Railson. O prefeito reeleito de Rio Branco, Tião Bocalom, que também é o presidente da Amac, disse que essa acolhida aos gestores eleitos e reeleitos, é de suma importância e pontuou que hoje a associação, não difere partidos e as discussões devem sempre se pautar na política de desenvolvimento e não partidária. “O objetivo dessa reunião é o acolhimento aos novos prefeitos e também aos prefeitos que continuam e vão continuar. E o que nós, o tempo todo discutimos dentro da Amac, é que não existe o Estado, existe os municípios. Nós precisamos, muitas vezes, ser ouvidos mais, fazer com que os nossos municípios criem um ambiente, um desenvolvimento que possa recuperar parte do tempo perdido que a gente perdeu. Não se admite que o Acre continue comendo alimentos que venham de fora. Eu estou muito feliz de poder representar esse grupo de prefeitos. E esse grupo de prefeitos que encerra agora o mandato foi um orgulho para todos nós. Então eu estou muito feliz, porque a cada dia que passa os nossos gestores estão se preparando melhor para servir a nossa população”.

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Prefeito de Rio Branco visita instalações das obras de construção do novo Mercado Elias Mansour

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, acompanhado do vice-prefeito eleito Alysson Bestene e do secretário municipal de Infraestrutura e Mobilidade Urbana (Seinfra), Cid Ferreira, visitou na manhã desta sexta-feira (08), as instalações das obras de construção do novo Mercado Elias Mansour, na área central comercial da capital. Para o secretário da Seinfra, a construção do mercado, representa um tempo de modernidade para a capital acreana. “A intenção é transformar a nossa capital, numa cidade moderna. Com obras estruturantes que possam ter a cara de capital. Porque a nossa cidade realmente estava um pouco debilitada. Aqui é um mercado, que podemos dizer, cultural, turístico, para poder receber todos àqueles que vêm nos visitar. É comum qualquer pessoa que viaja sempre querer visitar o mercado, conhecer a culinária, conhecer as especiarias, conhecer a cidade, vai no mercado”, explicou Cid. Segundo o prefeito Tião Bocalom, com o término das obras do novo mercado, vai proporcionar um espaço adequado não só para o turismo, mas principalmente para o homem do campo que poderá comercializar os seus produtos com mais dignidade. “Do jeito que estava aqui era impossível você falar em reformar de novo, pois já tinham sido cinco reformas. Então eu pensei bem e achei melhor acabar com reformas e fazer tudo novo. E estou feliz em contratar uma empresa decente, que está aqui desenvolvendo bem o trabalho. Daqui para cima é mais fácil trabalhar, porque era muito difícil trabalhar na época do inverno, no caso fazendo fundações, mas as fundações já estão praticamente prontas. E eu estou feliz com o andamento da obra”, disse o gestor. O prefeito garantiu ainda, que a conclusão das obras do novo mercado está previsto para o final de 2025. “Se Deus quiser até o final do ano que vem, vamos inaugurar talvez a obra mais simbólica para o povo acreano, que é exatamente o novo mercado. O povo de Rio Branco merece isso, um lugar decente, que não tenha uma barata andando para lá e para cá, rato andando para lá e para cá e que seja realmente um mercado que orgulha cada um de nós. Vai criar um ambiente para que os nossos trabalhadores rurais, os nossos produtores rurais, a agricultura familiar, possam ter um ambiente muito mais decente para ele poder comercializar a sua produção que é exatamente aqui no mercado”, concluiu.

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Prefeitura de Rio Branco se reúne com representantes do TCE, MPE e Semeia para discutir ocupação de terrenos abandonados

O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, se reuniu na manhã desta sexta-feira (08), com representantes do Ministério Público do Acre, Tribunal de Contas do Estado (TCE) e ainda da secretaria municipal de Meio Ambiente (Semeia), onde discutiram sobre a ocupação pelo poder público de terrenos baldios ou abandonados, com objetivo de evitar as queimadas urbanas, transformando esses espaços em hortas comunitárias, jardins e frutíferos. O projeto, vai ser coordenado pelo próprio Ministério Público e o objetivo, segundo o promotor Alekine Lopes, é transformar essas áreas abandonadas em locais aprazíveis e ainda fomentar a produção de alimentos para pessoas situação de vulnerabilidade social. “A importância é dar uma utilidade sustentável e ecologicamente correta para os imóveis urbanos dentro de Rio Branco. A gente sabe que esses imóveis são causadores de danos. Muitas vezes estiverem vazios e, às vezes, a pessoa não cuida e deixa sujo. Então a ideia é que eles sejam limpos e que tenham utilidade econômica para que possa abrigar pessoas em vulnerabilidade social e assim dar a real destinação econômica, social, ambiental que precisa ser dada a esses imóveis”, disse o promotor. Para a conselheira de contas do TCE, Dulce Araújo, o projeto é fundamental para evitar as queimadas urbanas, que transforma a qualidade do ar insustentável e com a ocupação desses espaços, vai com certeza trazer mais qualidade de vida para as pessoas. “Esta reunião com o prefeito Tião Bocalom, foi para convidá-lo, e ele aceitou, a integrar esse projeto em que nós estamos juntos para utilizarmos as áreas não utilizáveis, os espaços urbanos de Rio Branco, construindo não só hortas comunitárias para as famílias que estão em situação de vulnerabilidade socioeconômica e também jardins urbanos. Com essa ação nós estamos contribuindo com a Agenda 2030, Fome Zero e Agricultura Sustentável e ampliando também a qualidade de vida dessas famílias que vão poder extrair desses espaços alimentos saudáveis para o consumo nas suas residências”. O prefeito de Rio Branco, Tião Bocalom, disse que com o aval do próprio MPE que vai coordenar o projeto e outros atores como o Tribunal de Contas, a Universidade Federal do Acre (Ufac) e ainda com apoio técnico da Embrapa, tem tudo para dar certo e com certeza, trará uma melhor qualidade de vida para todos os rio-branquenses, principalmente as famílias mais carentes. “Vai ajudar a nossa cidade a ficar mais bonita, pois com tantos terrenos baldios que nós temos e que os proprietários não cuidam, com esse projeto poderemos reduzir isso, dar o cunho social aonde as pessoas vão ter a oportunidade de poder ter sua renda, mas ao mesmo tempo garantir a sua segurança alimentar. É um projeto muito bonito. É importante que a prefeitura dá um suporte maior para poder chamar a sociedade para participar e participar de uma forma diferenciada. Porque quando só é a prefeitura que faz isso, infelizmente as pessoas levam por outros caminhos e acabam fazendo, desviando o foco do projeto. Com a presença do Ministério Público, com a presença do Tribunal de Contas, não tenho dúvida nenhuma que vai nos dar uma tranquilidade muito maior para que a gente não ter problemas futuros com essas áreas”.

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Prefeitura de Rio Branco inicia Campanha contra as Arboviroses na capital

A Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Saúde (Semsa), abriu oficialmente, na manhã desta quarta-feira (07), a campanha contra o mosquito da dengue e outras arboviroses, como a Zika e o Chikungunya. A abertura da campanha foi realizada no bairro São Francisco, com entrega simbólica de tabletes e equipamentos para os agentes de endemias. Segundo a diretora de Vigilância em Saúde, Socorro Martins, o foco da campanha, apesar dos esforços dos agentes e da redução significativa dos registros da doença na capital, é intensificar ainda mais as ações de combate ao mosquito e promover campanhas educativas nas escolas e casas de todos os bairros. “A campanha inicia nesse período que começa muita chuva. É um período que a tendência é aumentar o número de casos e nós queremos alertar a população para esse momento, colocar nossos agentes para fazer uma intensificação de visitas, de orientação mesmo para a população, disponibilizar material para os agentes, para as escolas. Então, nós vamos estar trabalhando com a força-tarefa, com as escolas, nossos agentes, nossas equipes de agentes comunitários de saúde, agentes de endemias, toda a equipe da saúde. Todos unidos para evitar que nós possamos ter uma epidemia por dengue ou até mesmo surtos da doença”, disse. Para Eliana Pereira, que é a coordenadora da divisão de endemias e pessoal de campo da Semsa, essa campanha deverá ser direcionada a princípio onde há o maior número de registros, ou seja, nos bairros que compreendem a parte alta da cidade. “Vai ser um trabalho direcionado para as áreas onde a infestação pelo mosquito é mais alta, um trabalho casa a casa. Estamos fazendo a entrega desses equipamentos, uma ferramenta para facilitar o trabalho dos nossos agentes em campo, que é o uso de tablets, e também, nessa ocasião, nós estamos fomentando a educação em saúde com a distribuição de cartilhas para as crianças da nossa rede de ensino, tanto as crianças, começando pela educação e os professores nas escolas, a trabalhar a temática e contribuindo também para esse combate ao mosquito”. Já o aluno Renan Vitor de Souza, de apenas 6 anos, e que estuda na escola Luiza Carneiro Dantas, deu uma verdadeira aula sobre como evitar a proliferação do mosquito da dengue e fez um alerta. “Não podemos deixar a caixa de água aberta, pois os mosquitos irão colocar os ovos, são milhares. A dengue é perigosa e pode levar a morte. Eu só estou dando a dica”, ressaltou. De forma lúdica e criativa, os alunos da escola infantil, participaram de uma apresentação do mosquito da dengue, aprenderam sobre os cuidados com o lixo e objetos que podem acumular água parada, se transformando em criadouros, e receberam ainda cartilhas com orientações para evitar a proliferação do Aedes aegypti.

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Prefeitura de Rio Branco faz monitoramento de fogo em Aterro de Inertes na capital

O aterro de Inertes voltou a ser atingido pelo fogo e desde a última sexta-feira, 01 de Novembro, quando iniciou o incêndio, a Prefeitura de Rio Branco, por meio da Secretaria Municipal de Cuidados com a Cidade (SMCCI), responsável pelo antigo lixão, realiza o monitoramento e controle para que as chamas não se propaguem, como acontecia no passado. Para o secretário da SMCCI, Joabe Lira, que esteve pessoalmente vistoriando o local na manhã desta terça-feira (05), desde que a atual gestão assumiu a prefeitura em 2021, o aterro de Inertes, vem recebendo uma atenção especial e cuidados com o meio ambiente. Antes o fogo no aterro permanecia por meses, afetando a saúde das pessoas causando sérios problemas respiratórios. “A gente tem trabalhado muito. Na realidade, desde o início da gestão, a gente tem feito um trabalho especial aqui no aterro de Inertes. Controle de materiais que entram, aumento das equipes, aumento do maquinário. Então, o aterro hoje melhorou muito a operação dele, a operacionalização dele aqui dentro. E a gente tem trabalhado agora para conter esses pequenos focos. Ainda de acordo com o secretário o incêndio pode ter sido ocasionado pelas altas temperaturas e como o local abriga uma grande quantidade de gases, a combustão é praticamente inevitável e para conter qualquer chama, as equipes que trabalham no local foram ampliadas. “Nós estamos em média com 50 trabalhadores diariamente, sábado, domingo, feriado também, que teve o dia de finados, trabalhamos um dia todo para que se possa conter esses focos. Conversando com o Corpo de Bombeiro. Nosso Estado tem sofrido altas temperaturas, e isso acaba propiciando e facilitando que esses focos de incêndio aconteçam”.

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